Atividades avançadas de vida diária e incidência de declínio cognitivo em idosos: Estudo SABE

O objetivo deste trabalho foi avaliar o impacto das atividades avançadas de vida diária (AAVD) na incidência de declínio cognitivo. A amostra foi composta por idosos participantes do estudo longitudinal Saúde, Bem-estar e Envelhecimento (SABE). O declínio cognitivo foi avaliado por meio do Mini - Ex...

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Bibliographic Details
Main Authors: Eliane Golfieri Dias, Fabíola Bof de Andrade, Yeda Aparecida de Oliveira Duarte, Jair Lício Ferreira Santos, Maria Lúcia Lebrão
Format: Article
Language:English
Published: Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz 2015-08-01
Series:Cadernos de Saúde Pública
Subjects:
Online Access:http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2015000801623&lng=en&tlng=en
Description
Summary:O objetivo deste trabalho foi avaliar o impacto das atividades avançadas de vida diária (AAVD) na incidência de declínio cognitivo. A amostra foi composta por idosos participantes do estudo longitudinal Saúde, Bem-estar e Envelhecimento (SABE). O declínio cognitivo foi avaliado por meio do Mini - Exame do Estado Mental abreviado. As AAVD compreenderam 12 atividades sociais, produtivas, físicas e de lazer que envolvem funções cognitivas superiores. Foram considerados grupos de covariáveis do estudo: fatores sociodemográficos, saúde geral, estilo de vida e funcionalidade. A associação entre a incidência de declínio cognitivo e as variáveis independentes foi avaliada usando-se o modelo de regressão de Poisson múltiplo. A incidência de declínio foi de 7,9%. A média de desempenho de AAVD em 2006 foi significativamente maior entre os idosos que não desenvolveram o declínio. Após análise multivariada os resultados mostraram que quanto maior o número de AAVD realizadas menor a chance de declínio cognitivo no período estudado.
ISSN:0102-311X