O uso de MAKE na escrita acadêmica de aprendizes brasileiros de inglês

Este artigo trata do uso do verbo de alta frequência, “make”, na escrita acadêmica de aprendizes brasileiros de inglês. O estudo tem seu foco nos padrões fraseológicos desse verbo, os quais, de acordo com recentes pesquisas, é uma fonte potencial de erros para aprendizes de línguas (LAUFER e WALDMAN...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Valdênia Carvalho Almeida
Format: Article
Language:English
Published: Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos 2014-06-01
Series:Domínios de Lingu@gem
Subjects:
Online Access:http://www.seer.ufu.br/index.php/dominiosdelinguagem/article/view/23634
Description
Summary:Este artigo trata do uso do verbo de alta frequência, “make”, na escrita acadêmica de aprendizes brasileiros de inglês. O estudo tem seu foco nos padrões fraseológicos desse verbo, os quais, de acordo com recentes pesquisas, é uma fonte potencial de erros para aprendizes de línguas (LAUFER e WALDMAN 2011, ALTENBERG e GRANGER, 2001). O artigo apresenta os tipos mais frequentes de usos de make feito pelos aprendizes brasileiros, que seriam os causativos e deslexicalizados e, posteriormente, lista os erros envolvendo os padrões lexicais de make, identificados nas produções escritas dos aprendizes. Os dados do estudo são provenientes do corpus de aprendiz Br-ICLE, formado por ensaios argumentativos escritos por estudantes brasileiros universitários, aprendizes de inglês. Esses dados foram analisados, utilizando-se a ferramenta computacional AntConc 3.2.4 (ANTHONY, 2011). Os resultados revelam que os aprendizes brasileiros têm dificuldades em utilizar o verbo make nas combinações de palavras, quando formam colocações. Essas dificuldades parecem ser provenientes de diferentes fatores, entre eles a transferência da L1. Nas considerações finais, as implicações pedagógicas do estudo são discutidas, apontando a importância de se desenvolver a conscientização linguística do aprendiz acerca da fraseologia dos verbos de alta frequência.
ISSN:1980-5799