O que os pesquisadores pensam do sistema de pesquisa em saúde no Brasil: um estudo piloto

Este artigo apresenta a percepção de pesquisadores, formuladores de política científica e usuários de resultados de pesquisa sobre o funcionamento do sistema de pesquisa em saúde no Brasil. Foi realizado inquérito utilizando amostra probabilística de pesquisadores e intencional de formuladores da p...

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Bibliographic Details
Main Authors: José Carvalho de Noronha, Telma Ruth Silva, Fernando Szklo, Rita Barradas Barata
Format: Article
Language:English
Published: Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) 2012-03-01
Series:RECIIS
Subjects:
Online Access:https://www.reciis.icict.fiocruz.br/index.php/reciis/article/view/597
Description
Summary:Este artigo apresenta a percepção de pesquisadores, formuladores de política científica e usuários de resultados de pesquisa sobre o funcionamento do sistema de pesquisa em saúde no Brasil. Foi realizado inquérito utilizando amostra probabilística de pesquisadores e intencional de formuladores da política científica e usuários de conhecimentos científicos. Apenas 17% dos entrevistados consideram bom o funcionamento do sistema de pesquisa em saúde no país apontando como componentes mais relevantes: a visão, agenda de prioridades e garantia dos recursos financeiros para a pesquisa. Os componentes menos valorizados foram: avaliação do próprio sistema, incorporação dos resultados às políticas públicas e difusão dos resultados para a opinião pública. As principais metas do sistema devem ser: melhoria da saúde da população, avanço do conhecimento e promoção da equidade. Os entrevistados aportariam maior proporção de recursos nas modalidades de indução para a pesquisa básica, epidemiológica e clínica. Eles valorizam os problemas de saúde atuais, os persistentes e a previsão de problemas futuros, o atendimento a grupos vulneráveis e a estratégias de prevenção e cura das doenças como critérios de definição de prioridades. Todas as opiniões sofreram alguma modificação segundo os grupos etários, a posição do entrevistado(pesquisador, gestor, usuário) e a área de atuação. Informações sobre o artigo Recebido em: 08/06/2011      Aceito em: 23/03/2012 Fonte de financiamento: OMS, DECIT/MS e CNPq no desenvolvimento do estudo piloto.  
ISSN:1981-6278