Zoneamento agroecológico de Trichogramma pretiosum Riley (Hymenoptera: Trichogrammatidae) parasitando Helicoverpa armigera Hübner (Lepidoptera: Noctuidae) no Brasil

O controle biológico é uma das técnicas que pode ser utilizada para controlar Helicoverpa armigera (Hübner), com destaque especial para utilização do parasitoide de ovos Trichogramma pretiosum Riley. O controle biológico pode ser maximizado a partir do zoneamento ecológico demonstrando as regiões do...

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Bibliographic Details
Main Authors: Lanna Leticia Goes Silva Oliveira, Gerane Celly Dias Bezerra Silva, Márcio Alves Silva
Format: Article
Language:English
Published: Reativar Ambiental 2021-01-01
Series:Revista Brasileira de Meio Ambiente
Subjects:
Online Access:https://www.revistabrasileirademeioambiente.com/index.php/RVBMA/article/view/662
Description
Summary:O controle biológico é uma das técnicas que pode ser utilizada para controlar Helicoverpa armigera (Hübner), com destaque especial para utilização do parasitoide de ovos Trichogramma pretiosum Riley. O controle biológico pode ser maximizado a partir do zoneamento ecológico demonstrando as regiões do Brasil com melhor aptidão para o desenvolvimento biológico de T. pretiosum. Nesse contexto, com o presente estudo objetivou-se estimar o número de gerações de T. pretiosum parasitando o hospedeiro H. armigera, anualmente e nas quatro estações do ano, zoneando as regiões com maior potencial de utilização do parasitoide no Brasil. Para isso, foi utilizada a temperatura média histórica do ar em 122 municípios e os dados biológicos do parasitoide T. pretiosum parasitando H. armígera. Foi estimado que T. pretiosum pode apresentar de 9,2 a 49,4 gerações anuais parasitando H. armigera, apresentando maior número de gerações no Norte e Nordeste e menor número de gerações no Sul do Brasil. O parasitoide T. pretiosum pode apresentar maior número de gerações na estação de verão e menor número na estação de inverno, sendo que em municípios de alta latitude e altitude foi estimado que o parasitoide T. pretiosum não completa um ciclo de desenvolvimento na estação de inverno. O aumento da latitude, altitude e umidade do ar podem interferir na temperatura do ar e reduzir o número de gerações do parasitoide T. pretiosum. A estabilidade da temperatura do ar durante as estações do ano favorece o controle biológico pelo parasitoide T. pretiosum no Brasil.
ISSN:2595-4431