O Brasil e a ALCA: um estudo a partir da Argentina Brazil and the FTAA: a study from Argentina
A proposta da Área de Livre Comércio das Américas (ALCA), lançada por George Bush (pai), e seu novo impulso, dado por Clinton, foram recebidos com muita cautela no Brasil. A partir de 1990, o governo Collor de Mello, diante do esgotamento do modelo de desenvolvimento interno baseado na substituição...
Main Author: | |
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Format: | Article |
Language: | Spanish |
Published: |
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
2004-12-01
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Series: | Contexto Internacional |
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Online Access: | http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-85292004000200004 |
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author | María Julieta Cortes |
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description | A proposta da Área de Livre Comércio das Américas (ALCA), lançada por George Bush (pai), e seu novo impulso, dado por Clinton, foram recebidos com muita cautela no Brasil. A partir de 1990, o governo Collor de Mello, diante do esgotamento do modelo de desenvolvimento interno baseado na substituição de importações, pleiteou uma recomposição da política externa adaptada ao novo projeto. Desse modo, iniciou-se a abertura paulatina do mercado interno, acompanhada de um incremento nas importações superior ao das exportações. Nesse contexto, o Brasil propôs a liberalização do comércio internacional em bases recíprocas. No presente trabalho, e tendo como marco de referência o projeto ALCA, identificam-se no Brasil posturas favoráveis e contrárias ao mesmo, que resumem os inúmeros debates em torno da melhor forma de se defender os interesses nacionais brasileiros: privilegiar a ALCA ou o Mercosul?; a negociação via acordos bilaterais ou conjunta com os sócios do Mercosul, via Acordos 4+1?; o recomeço do Mercosul e a concretização de acordos com a União Européia ou a busca de novas parcerias (associações) no sistema internacional? Em seguida, consideram-se as posições assumidas pelas administrações de Fernando Collor de Mello, Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso. Por último, analisa-se a atitude assumida pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva diante do projeto de integração continental em seus primeiros onze meses de governo (janeiro-dezembro de 2003).<br>Brazil cautiously received former president George Bush's proposal and Clinton's new impulse on FTAA (Free Trade Area of the Americas). Due to the weakening of an internal development pattern based on import substitution, Collor de Mello's government put forward a recomposition foreign policy according to a new project, since 1990. Hence, a slow opening to the internal market began. This was accompanied by an import increase, which surpassed exports. Framed within this context, Brazil held the liberalization of international trade with reciprocal bases. This research work exhibits an approach substantiated on the FTAA project. Brazilian positions towards the matter proved to be both supportive and opposite to the approach; thus generating a series of debates in order to defend Brazilian national interests. Should FTAA be favoured? Should Mercosur be priviliged? Should bilateral agreements negotiation prevail? Should a Mercosur partnership in accord with 4+1 agreement pervade? Should there be a Mercosur re-founding with concrete terms with the European Community or should the government seek new partnerships in the international system? The government's attitude towards these issues during Fernando Collor de Mello, Itamar Franco and Fernando Henrique Cardoso's administrations are being dealt with in this work. Finally, Luiz Inácio Lula da Silva's position as regards the continental integration project in the first eleven months of his administration (January-December 2003) is also being considered. |
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