<i>Escherichia coli</i> O157:H7- patógeno alimentar emergente

Segundo a Organização Mundial da Saúde, cerca de 2,2 milhões de pessoas morrem anualmente em função de doenças hídricas ou alimentares, a maioria dos quais são crianças. Estas doenças são causadas por patógenos já conhecidos, emergentes ou reemergentes, principalmente bactérias. A globalização tem c...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Cheila Minéia Daniel de Paula, Letícia Sopenã Casarin, Eduardo Cesar Tondo
Format: Article
Language:English
Published: Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) 2014-11-01
Series:Vigilância Sanitária em Debate: Sociedade, Ciência & Tecnologia
Subjects:
Online Access:https://visaemdebate.incqs.fiocruz.br/index.php/visaemdebate/article/view/442
Description
Summary:Segundo a Organização Mundial da Saúde, cerca de 2,2 milhões de pessoas morrem anualmente em função de doenças hídricas ou alimentares, a maioria dos quais são crianças. Estas doenças são causadas por patógenos já conhecidos, emergentes ou reemergentes, principalmente bactérias. A globalização tem contribuído na disseminação de patógenos de origem alimentar, aumentando o desafio relacionado à identificação da origem desses agentes e à elaboração de regulamentação e fiscalização adequadas. O cenário das Doenças Transmitidas por Alimentos (DTA) muda constantemente e a prevalência de determinada doença varia de época para época, assim como os agentes etiológicos destas. Dentre os principais patógenos emergentes em nível mundial, E. coli O157:H7 tem ganhado grande destaque nos últimos 20 anos, devido à severidade de seus surtos. Até pouco tempo, o Brasil era considerado livre desse patógeno, porém a bibliografia científica e registros epidemiológicos demonstram o contrário. Em vista disso, o presente artigo objetiva realizar uma revisão integrativa da literatura, enfocando as características, os métodos de isolamento e detecção e os dados epidemiológicos da E. coli O157:H7 no Brasil e no mundo.
ISSN:2317-269X