Atividade pesqueira e conhecimento etnoictiológico na comunidade de pescadores artesanais de Miguel Alves/PI, Brasil
Por intermédio da pesca, os pescadores exploram o ambiente aquático e estabelecem interações com o ambiente. Objetivou-se caracterizar a atividade pesqueira na comunidade de pescadores artesanais de Miguel Alves/PI, quanto aos apetrechos de pesca utilizados e a identificação do conhecimento etnoict...
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Format: | Article |
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Published: |
Instituto de Pesca
2018-12-01
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Series: | Boletim do Instituto de Pesca |
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author | Kelly Polyana Pereira SANTOS Irlaine Rodrigues VIEIRA Nelson Leal ALENCAR Romildo Ribeiro SOARES Roseli Farias Melo de BARROS |
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Por intermédio da pesca, os pescadores exploram o ambiente aquático e estabelecem interações com o ambiente. Objetivou-se caracterizar a atividade pesqueira na comunidade de pescadores artesanais de Miguel Alves/PI, quanto aos apetrechos de pesca utilizados e a identificação do conhecimento etnoictiológico. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas, observação direta e registro fotográfico. Procederam-se análises quantitativas dos dados por meio do Índice de Diversidade de Shannon-Wiener e coeficiente de Pearson. Realizaram-se coleta e identificação do material zoológico. Foram apontadas 42 espécies, distribuídas em seis ordens e 20 famílias, sendo as mais representativas: Pimelodidae, Cichlidae e Serrasalmidae. Entre as espécies mais citadas destacam-se: traíra (Hoplias aff. malabaricus, Bloch, 1794), surubim (Pseudoplatystoma fasciatum, Linnaeus, 1766) e piranha (Pygocentrus nattereri, Kner, 1858). Os apetrechos mais utilizados foram: engancho/rede, seguido de anzol e tarrafa. O Shannon-Wiener demonstrou que a diversidade de citações entre gêneros alcançou valores semelhantes entre homens e mulheres. Por meio do Coeficiente de Pearson, constatou-se que embora a idade e o tempo no ofício da pesca tenham influenciado no número de peixes citados por cada classe, esta influência foi muito discreta tendo como base os valores numéricos trabalhados. O saber local é adquirido por intermédio de atividades relacionadas com a pesca artesanal.
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spelling | doaj.art-9152c99bf5e54696930eb8040d8acc812023-02-05T21:28:26ZengInstituto de PescaBoletim do Instituto de Pesca1678-23052018-12-0144110.20950/1678-2305.2018.272Atividade pesqueira e conhecimento etnoictiológico na comunidade de pescadores artesanais de Miguel Alves/PI, BrasilKelly Polyana Pereira SANTOS0Irlaine Rodrigues VIEIRA1Nelson Leal ALENCAR2Romildo Ribeiro SOARES3Roseli Farias Melo de BARROS4Universidade Federal do Piauí - UFPI, Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente, Núcleo de Referência em Ciências Ambientais do Trópico Ecotonal do Nordeste - TROPEN, Campus Ministro Petrônio PortellaUniversidade Federal do Piauí - UFPI, Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente, Núcleo de Referência em Ciências Ambientais do Trópico Ecotonal do Nordeste - TROPEN, Campus Ministro Petrônio PortellaUniversidade Federal do Piauí - UFPI, Departamento de Biologia, Laboratório de Etnobiologia e Ecologia Vegetal - LEEV, Campus Ministro Petrônio PortellaUniversidade Federal do Piauí - UFPI, Departamento de Biologia, Laboratório de Etnobiologia e Ecologia Vegetal - LEEV, Campus Ministro Petrônio PortellaUniversidade Federal do Piauí - UFPI, Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente, Núcleo de Referência em Ciências Ambientais do Trópico Ecotonal do Nordeste - TROPEN, Campus Ministro Petrônio Portella / Universidade Federal do Piauí - UFPI, Departamento de Biologia, Laboratório de Etnobiologia e Ecologia Vegetal - LEEV, Campus Ministro Petrônio Portella Por intermédio da pesca, os pescadores exploram o ambiente aquático e estabelecem interações com o ambiente. Objetivou-se caracterizar a atividade pesqueira na comunidade de pescadores artesanais de Miguel Alves/PI, quanto aos apetrechos de pesca utilizados e a identificação do conhecimento etnoictiológico. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas, observação direta e registro fotográfico. Procederam-se análises quantitativas dos dados por meio do Índice de Diversidade de Shannon-Wiener e coeficiente de Pearson. Realizaram-se coleta e identificação do material zoológico. Foram apontadas 42 espécies, distribuídas em seis ordens e 20 famílias, sendo as mais representativas: Pimelodidae, Cichlidae e Serrasalmidae. Entre as espécies mais citadas destacam-se: traíra (Hoplias aff. malabaricus, Bloch, 1794), surubim (Pseudoplatystoma fasciatum, Linnaeus, 1766) e piranha (Pygocentrus nattereri, Kner, 1858). Os apetrechos mais utilizados foram: engancho/rede, seguido de anzol e tarrafa. O Shannon-Wiener demonstrou que a diversidade de citações entre gêneros alcançou valores semelhantes entre homens e mulheres. Por meio do Coeficiente de Pearson, constatou-se que embora a idade e o tempo no ofício da pesca tenham influenciado no número de peixes citados por cada classe, esta influência foi muito discreta tendo como base os valores numéricos trabalhados. O saber local é adquirido por intermédio de atividades relacionadas com a pesca artesanal. https://institutodepesca.org/index.php/bip/article/view/1275conhecimento tradicionaletnozoologiaapetrechos pesqueirospescado |
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