A política educacional brasileira e as diretrizes do programa educação para todos: notas críticas

O presente artigo tem como objetivo analisar as influências das diretrizes do programa Educação para Todos (EPT), imposto pelos organismos internacionais como política educacional nos países periféricos, como o Brasil. Nestes termos, investigamos documentos e declarações impostas pelas agências mult...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Deribaldo dos Santos, Maria das Dores Mendes Segundo, Maria Cleidiane Cavalcante Freitas, Tayanna Vieira Lima
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Estadual de Campinas 2015-02-01
Series:Revista Histedbr On-line
Subjects:
Online Access:https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/histedbr/article/view/8640353
Description
Summary:O presente artigo tem como objetivo analisar as influências das diretrizes do programa Educação para Todos (EPT), imposto pelos organismos internacionais como política educacional nos países periféricos, como o Brasil. Nestes termos, investigamos documentos e declarações impostas pelas agências multilaterais, em congressos, fóruns de EPT, a partir de 1990, para refletir a função social da educação e da escola, em meio a crise do capitalismo contemporâneo, entendida por IstvánMészáros, como de caráter estrutural. Tomando como base a perspectiva de formação omnilateral, prescrita por Karl Marx, compreendemos que as determinações e o monitoramento dos organismos internacionais por meio de políticas educacionais nos países pobres, atrelam ao ideário de uma Educação para Todos, porém se restringem à educação básica, como a única possível à classe trabalhadora, tornando-se, desse modo, uma estratégia ideológica e econômica do capital em crise estrutural.
ISSN:1676-2584