DINÂMICA FLUVIAL QUATERNÁRIA DO RIO MARACUJÁ, QUADRILÁTERO FERRÍFERO (MG)
<p>Este artigo identifica e data por luminescência opticamente estimulada (LOE) os eventos deposicionais do vale do Rio Maracujá a partir da análise dos depósitos aluviais encontrados. Foram descritos 30 depósitos fluviais ao longo do vale, correspondentes a quatro eventos deposicionais distin...
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União da Geomorfologia Brasileira
2012-08-01
|
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author | Antônio Pereira Magalhães Júnior Luiz Fernando de Paula Barros Aline Almeida Raposo Luis Felipe Soares Cherem |
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description | <p>Este artigo identifica e data por luminescência opticamente estimulada (LOE) os eventos deposicionais do vale do Rio Maracujá a partir da análise dos depósitos aluviais encontrados. Foram descritos 30 depósitos fluviais ao longo do vale, correspondentes a quatro eventos deposicionais distintos. O primeiro evento registrado (N4) corresponde aos depósitos residuais encontrados nas vertentes, a 10m acima do rio atual. O segundo evento (N3) corresponde aos depósitos com base 2,5m acima da atual calha e cerca de 4m de espessura. O terceiro evento deposicional (N2) corresponde aos depósitos argilosos marginais à calha atual que atingem 3m de espessura. O evento deposicional mais recente corresponde à atual planície de inundação (N1), com sedimentos de granulometria predominante silto-arenosa. O aumento da granulometria da carga sedimentar de argilosa para silto-arenosa observada entre o nível deposicional atual (N1) e os níveis mais antigos foi interpretado como resposta à disponibilização de sedimentos oriundos dos processos erosivos acelerados. Essa carga não é totalmente transportada pelo canal, nem mesmo durante as cheias. Assim, o Rio Maracujá, cujas características dos depósitos anteriores evidenciam um canal mais próximo do padrão meandrante, tem se adaptado à grande carga sedimentar se transformando em um canal próximo ao entrelaçado em alguns trechos.</p> |
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spelling | doaj.art-915f9d2dc8814c1e8e50d9faedb429772024-04-02T22:22:32ZengUnião da Geomorfologia BrasileiraRevista Brasileira de Geomorfologia1519-15402236-56642012-08-0113110.20502/rbg.v13i1.337187DINÂMICA FLUVIAL QUATERNÁRIA DO RIO MARACUJÁ, QUADRILÁTERO FERRÍFERO (MG)Antônio Pereira Magalhães Júnior0Luiz Fernando de Paula Barros1Aline Almeida Raposo2Luis Felipe Soares Cherem3Universidade Federal de Minas GeraisUniversidade Federal de Minas GeraisUniversidade Federal de Minas GeraisUniversidade Federal de Goiás<p>Este artigo identifica e data por luminescência opticamente estimulada (LOE) os eventos deposicionais do vale do Rio Maracujá a partir da análise dos depósitos aluviais encontrados. Foram descritos 30 depósitos fluviais ao longo do vale, correspondentes a quatro eventos deposicionais distintos. O primeiro evento registrado (N4) corresponde aos depósitos residuais encontrados nas vertentes, a 10m acima do rio atual. O segundo evento (N3) corresponde aos depósitos com base 2,5m acima da atual calha e cerca de 4m de espessura. O terceiro evento deposicional (N2) corresponde aos depósitos argilosos marginais à calha atual que atingem 3m de espessura. O evento deposicional mais recente corresponde à atual planície de inundação (N1), com sedimentos de granulometria predominante silto-arenosa. O aumento da granulometria da carga sedimentar de argilosa para silto-arenosa observada entre o nível deposicional atual (N1) e os níveis mais antigos foi interpretado como resposta à disponibilização de sedimentos oriundos dos processos erosivos acelerados. Essa carga não é totalmente transportada pelo canal, nem mesmo durante as cheias. Assim, o Rio Maracujá, cujas características dos depósitos anteriores evidenciam um canal mais próximo do padrão meandrante, tem se adaptado à grande carga sedimentar se transformando em um canal próximo ao entrelaçado em alguns trechos.</p>http://www.lsie.unb.br/rbg/index.php/rbg/article/view/337geomorfologia fluvial, níveis deposicionais, luminescência opticamente estimulada |
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