Amor como um modo existencial de afinação [Love as an existential mode of attunement]

Pretendemos responder à pergunta: por que amamos? Pressupomos que amamos porque, enquanto Dasein, somos constituídos por existenciais que nos estruturam como abertura para o ser, para o outro e para o mundo. Nosso objetivo consiste em indicar os conceitos da analítica existencial que, a nosso ver, s...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Acylene Maria Cabral Ferreira
Format: Article
Language:deu
Published: Universidade Federal do Rio Grande do Norte 2016-12-01
Series:Princípios
Subjects:
Online Access:https://periodicos.ufrn.br/principios/article/view/10093
Description
Summary:Pretendemos responder à pergunta: por que amamos? Pressupomos que amamos porque, enquanto Dasein, somos constituídos por existenciais que nos estruturam como abertura para o ser, para o outro e para o mundo. Nosso objetivo consiste em indicar os conceitos da analítica existencial que, a nosso ver, são basilares para fundamentarmos o amor como um modo de ser do Dasein, isto é, como uma modificação existencial do Dasein enquanto ser-no-mundo. Nossa hipótese consiste em que o amor é um modo ou uma modificação do existencial da disposição (Befindlichkeit), portanto, uma afinação (Stimmung); quer dizer, uma maneira do Dasein estar afinado com alguém ou com algo do mundo. Na primeira parte de nossa exposição, mostraremos por que podemos considerar o amor como uma modificação existencial; na segunda, discutiremos em que medida podemos afirmar que o amor é originário dos existenciais do ser-em, do ser-com e do caráter em-virtude-de (Umwillen).
ISSN:0104-8694
1983-2109