Atitudes dos internos de medicina geral e familiar para com os doentes com problemas ligados ao álcool

Objectivos: Avaliar as atitudes dos internos de medicina geral e familiar para com os doentes com problemas ligados ao álcool. Tipo de estudo: Estudo transversal. População: Internos de medicina geral e familiar registados na Coordenação de Internato de Medicina Geral e Fami...

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Main Authors: Gui Santos, Frederico Rosário
Format: Article
Language:English
Published: Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar 2015-11-01
Series:Revista Portuguesa de Medicina Geral e Familiar
Online Access:https://rpmgf.pt/ojs/index.php/rpmgf/article/view/11622
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spelling doaj.art-91fb99f58dd44bcd8efdfefc2d979a542024-03-20T14:06:26ZengAssociação Portuguesa de Medicina Geral e FamiliarRevista Portuguesa de Medicina Geral e Familiar2182-51812015-11-0131610.32385/rpmgf.v31i6.11622Atitudes dos internos de medicina geral e familiar para com os doentes com problemas ligados ao álcoolGui Santos0Frederico Rosário1Family medicine resident. Villa Longa Family Health UnitFamily physician. Tomaz Ribeiro Primary Health Care Centre Objectivos: Avaliar as atitudes dos internos de medicina geral e familiar para com os doentes com problemas ligados ao álcool. Tipo de estudo: Estudo transversal. População: Internos de medicina geral e familiar registados na Coordenação de Internato de Medicina Geral e Familiar de Lisboa e Vale do Tejo. Métodos: As atitudes dos internos foram avaliadas usando o Short Alcohol and Alcohol Problems Perception Questionnaire. Foram investigadas associações entre os resultados do questionário, o género e o ano de internato. Resultados: Cento e noventa e cinco internos, cumprindo critérios de inclusão e exclusão, responderam ao questionário. A idade média dos internos era de 29,2 anos e 74,4% eram do sexo feminino. Os internos consideraram sentir-se seguros para abordar doentes com consumo excessivo de álcool (88,7% tiveram resultados acima do ponto médio da escala Segurança), tendo, contudo, apresentado níveis mais baixos no Compromisso Terapêutico (57,9% tiveram resultados acima do ponto médio da escala). Apesar de terem, em média, atitudes positivas, os internos consideraram que trabalhar com estes doentes era uma tarefa desagradável, dado que apenas 22,6% pontuaram acima do ponto médio da escala Satisfação. As atitudes para com os doentes com consumo excessivo de álcool foram semelhantes em ambos os sexos (p>0,05), não se tendo igualmente observado diferenças nas atitudes com o ano de internato (p>0,05). Conclusões: As atitudes dos internos de medicina geral e familiar para com os doentes com consumo excessivo de álcool mantêm-se inalteradas durante o processo de especialização. A inclusão de módulos de treino durante o internato na abordagem a esta problemática, e que tenham em conta as atitudes dos internos, poderão aumentar a sua motivação para abordar estes doentes. https://rpmgf.pt/ojs/index.php/rpmgf/article/view/11622
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