Infecção e doença pelos vírus linfotrópicos humanos de células T (HTLV-I/II) no Brasil

A infecção pelos vírus HTLV-I/II encontra-se presente em todas as regiões brasileiras, mas as prevalências variam de um estado para outro, sendo mais elevadas na Bahia, Pernambuco e Pará. As estimativas indicam que o Brasil possui o maior número absoluto de indivíduos infectados no mundo. Testes de...

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Bibliographic Details
Main Authors: Anna Bárbara F. Carneiro-Proietti, João Gabriel Ramos Ribas, Bernadette C. Catalan-Soares, Marina L. Martins, Gustavo E. A. Brito-Melo, Olindo A. Martins-Filho, Sônia R. Pinheiro, Abelardo de Queiroz-Campos Araújo, Bernardo Galvão-Castro, Maria S. Pombo de Oliveira, Antônio Carlos Guedes, Fernando Augusto Proietti
Format: Article
Language:English
Published: Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT) 2002-10-01
Series:Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86822002000500013&tlng=pt
Description
Summary:A infecção pelos vírus HTLV-I/II encontra-se presente em todas as regiões brasileiras, mas as prevalências variam de um estado para outro, sendo mais elevadas na Bahia, Pernambuco e Pará. As estimativas indicam que o Brasil possui o maior número absoluto de indivíduos infectados no mundo. Testes de triagem de doadores e estudos conduzidos em grupos especiais (populações indígenas, usuários de drogas intravenosas e gestantes) constituem as principais fontes de informação sobre essas viroses em nosso país. O HTLV-I causa a leucemia/linfoma de células T do adulto (LLTA), a paraparesia espástica tropical/mielopatia associada ao HTLV (TSP/HAM), uveíte associada ao HTLV (HAU) e anormalidades dermatológicas e imunológicas. O HTLV-II não se mostrou associado a nenhuma doença até o momento. O diagnóstico é feito com testes de triagem (ELISA, aglutinação) e confirmatórios (Western Blot, PCR). Estes vírus são transmitidos pelo sangue e agulhas contaminadas, através de relações sexuais e de mãe para filho, especialmente através do aleitamento materno. Medidas de prevenção devem focalizar a orientação de doadores soropositivos, mães infectadas e usuários de drogas intravenosas.
ISSN:1678-9849