Formação de Professores para a Educação Especial - Propostas de Helena Antipoff e seus Colaboradores na Fazenda do Rosário nos Anos de 1960

RESUMO: Com base em documentos do Centro de Documentação e Pesquisa Helena Antipoff, apresenta-se estudo de caso do “2º Curso de Férias de Ensino Emendativo para professores de classes especiais e estabelecimentos de crianças excepcionais” realizado em 1962, no Instituto Superior de Educação Rural (...

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Bibliographic Details
Main Authors: Maria de Fátima Pio CASSEMIRO, Regina Helena de Freitas CAMPOS
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Associação Brasileira de Pesquisadores em Educação Especial
Series:Revista Brasileira de Educação Especial
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-65382019000200337&lng=en&tlng=en
Description
Summary:RESUMO: Com base em documentos do Centro de Documentação e Pesquisa Helena Antipoff, apresenta-se estudo de caso do “2º Curso de Férias de Ensino Emendativo para professores de classes especiais e estabelecimentos de crianças excepcionais” realizado em 1962, no Instituto Superior de Educação Rural (ISER), na Fazenda do Rosário, em Ibirité, Minas Gerais, por iniciativa da Sociedade Pestalozzi de Minas Gerais, e coordenado pela educadora Helena Antipoff (1892-1974), com a participação de seus colaboradores locais e convidados de São Paulo e do Rio de Janeiro. A metodologia histórica descritiva foi utilizada para análise das fontes, focalizando os objetivos do Curso, sua organização e as perspectivas teóricas e técnicas que o orientaram, no contexto da história da Educação Especial. Os resultados evidenciam que o Curso, com duração de um mês (26 disciplinas e 215 horas-aula), foi frequentado por 76 normalistas, de nove estados brasileiros. Helena Antipoff e seus colaboradores, inspirando-se nos princípios da Escola Ativa de Genebra, enfatizavam que o conhecimento e a compreensão do educando pelo professor eram pré-requisitos para o sucesso da educação. A observação sistemática era o caminho seguro para conhecer as necessidades e os interesses do estudante e construir instrumentos pedagógicos adequados para cada um. A relação entre teoria e prática era priorizada, as alunas/professoras tinham a oportunidade de aprender vivenciando as técnicas que iriam utilizar com seus futuros alunos. Combinando assim a observação e o know how adquirido, apostava-se na possibilidade de os educadores construírem estratégias e caminhos alternativos para a resolução dos problemas de aprendizagem dos alunos.
ISSN:1980-5470