As táticas do intérprete de língua de sinais diante do vazio lexical: um estudo de caso

O léxico especializado da Língua de Sinais Francesa (LSF) é muito inferior em tamanho se comparado ao da língua francesa, o que gera, frequentemente, problemas para os intérpretes. Foram registrados quatro aulas de controle de gestão, dos quais participaram um aluno surdo, interpretado por quatro in...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Daniel Gile, Sophie Pointurier Pournin, Alexandra Almeida de Oliveira, Adriano Mafra, Giovana Bleyer Ferreira dos Santos
Format: Article
Language:English
Published: Universidade de Brasília 2019-01-01
Series:Belas Infiéis
Subjects:
Online Access:https://periodicos.unb.br/index.php/belasinfieis/article/view/22150
Description
Summary:O léxico especializado da Língua de Sinais Francesa (LSF) é muito inferior em tamanho se comparado ao da língua francesa, o que gera, frequentemente, problemas para os intérpretes. Foram registrados quatro aulas de controle de gestão, dos quais participaram um aluno surdo, interpretado por quatro intérpretes profissionais, e as táticas dos intérpretes diante dos termos franceses que não tinham equivalentes lexicais em LSF foram identificadas, enumeradas e analisadas. Os casos de vazio lexical se revelaram numerosos. As táticas empregadas frequentemente remeteram a termos em francês, o que não está de acordo com a forte norma sociolinguística dentro da comunidade surda francesa. Essa escolha, se harmoniza com a teoria do skopo, pode ser explicada pelo desejo dos intérpretes de responder às necessidades do estudante surdo, que deveria conhecer os termos franceses para os exames. Palavras-chave: Língua de Sinais Francesa, vazio lexical, interpretação, táticas
ISSN:2316-6614