Sala de aula inclusiva: de que forma os alunos sem deficiência compreendem as relações com um aluno com deficiência

Muito se tem produzido sobre o impacto da inserção de um aluno com deficiência numa escola regular, entendendo suas especificidades educacionais, as adaptações pedagógicas e de materiais necessárias, formações de professores e políticas públicas que garantam este direito. Diante deste contexto, est...

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Bibliographic Details
Main Author: Márcia Honora
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) 2023-08-01
Series:Revista Educação Especial
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Online Access:https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/66706
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spelling doaj.art-92c4dfcd8df742b4abd8f2eaedd2377d2023-10-20T01:53:11ZporUniversidade Federal de Santa Maria (UFSM)Revista Educação Especial1984-686X2023-08-0136110.5902/1984686X66706Sala de aula inclusiva: de que forma os alunos sem deficiência compreendem as relações com um aluno com deficiênciaMárcia Honora0Universidade Federal de São Paulo Muito se tem produzido sobre o impacto da inserção de um aluno com deficiência numa escola regular, entendendo suas especificidades educacionais, as adaptações pedagógicas e de materiais necessárias, formações de professores e políticas públicas que garantam este direito. Diante deste contexto, esta pesquisa procurou investigar de que maneira os alunos sem deficiência reagem e compreendem as relações da sala de aula com um aluno com deficiência, tendo como campo de pesquisa duas salas de aula de Ensino Fundamental I de uma escola pública localizada na Grande São Paulo. A fundamentação teórica escolhida para auxiliar neste caminho é a Teoria Sócio-Histórica Cultural, desenvolvida por L. S. Vygotsky (1924-1934), tendo como metodologia a Pesquisa Crítica de Colaboração (Magalhães, 2006) que tem o intuito de organizar pesquisas que tenham atividades transformadoras e reflexivas, além de ser o pesquisador um participante ativo do processo de pesquisa. Para isso, foram usadas duas ferramentas: entrevistas semiestruturadas, e Sessões Reflexivas realizadas a partir de atividades norteadoras com os alunos de 6 a 11 anos. Os resultados da pesquisa ocorreram pela minuciosa escuta com alunos sem deficiência que apontaram os inúmeros benefícios que o convívio na diversidade oferece para todos os envolvidos, entre eles: os alunos se reconhecerem como mediadores dos processos de desenvolvimento dos colegas com deficiência, tornando-se seus pares mais experientes, colocando-os em situação de protagonismo. Fica evidente como os alunos são afetados pela convivência com a colega com deficiência, que os transforma e é transformada por eles. https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/66706Educação InclusivaTeoria Sócio-Histórico CulturalAluno com deficiência
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