A ESCRAVIDÃO E O CORPO

Este artigo analisa o fantasma de uma escrava em A menina morta (1954), romance de Cornélio Penna, como uma demonstração das relações de poder durante o período escravocrata no Brasil do Segundo Império. O livro espelha essas relações formalmente, pois, além de um narrador principal culto, possui na...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Josalba Fabiana Santos
Format: Article
Language:English
Published: Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Letras e Linguística 2016-12-01
Series:Revista da Anpoll
Subjects:
Online Access:https://revistadaanpoll.emnuvens.com.br/revista/article/view/927
Description
Summary:Este artigo analisa o fantasma de uma escrava em A menina morta (1954), romance de Cornélio Penna, como uma demonstração das relações de poder durante o período escravocrata no Brasil do Segundo Império. O livro espelha essas relações formalmente, pois, além de um narrador principal culto, possui narradoras de pequenas histórias que são escravas ou libertas. Algumas destas histórias, como neste caso, são assustadoras.  Para a análise, recorremos ao conceito de fantasma desenvolvido por Felinto (2008) e por Derrida (1994). Consideramos também a discussão feita por Deleuze e Guattari (2012) sobre a rostidade, já que esse é um elemento importante no fantasma em questão.     This work is licensed under a Creative Commons Attribution 3.0 License.
ISSN:1414-7564
1982-7830