ADOECER E VIVER NO FINAL DO MILÊNIO

O artigo apóia-se no Pensamento Complexo desenvolvendo uma argumentação dialógica, que permite a junção epistemológica entre os pares de opostos natureza-cultura, animal-homem, biologia-antropologia, vida-morte. Trata-se de um metapatamar elaborado para discutir a questão da Morte, fundamental para...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Maria Aparecida Lopes Nogueira
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Fundação Joaquim Nabuco 2001-01-01
Series:Cadernos de Estudos Sociais
Subjects:
Online Access:https://periodicos.fundaj.gov.br/CAD/article/view/1276/996
Description
Summary:O artigo apóia-se no Pensamento Complexo desenvolvendo uma argumentação dialógica, que permite a junção epistemológica entre os pares de opostos natureza-cultura, animal-homem, biologia-antropologia, vida-morte. Trata-se de um metapatamar elaborado para discutir a questão da Morte, fundamental para o Homem, com ênfase no fato de que apenas a espécie humana é a única que tem consciência de sua finitude e que possui ritos funerais, com a intenção de ultrapassá-la e atingir a imortalidade. Apesar de haver sido, sistematicamente, recalcada pela civilização ocidental, o fato é que a Morte continua a ser seu “fermento”, através de angústias manifestadas sob forma de máscaras diversas, irrompendo fortemente no nosso cotidiano nesse final de milênio.
ISSN:0102-4248
2595-4091