Água levemente salinizada aumenta a eficiência da larvicultura de peixes neotropicais

O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de água levemente salinizada sobre a larvicultura intensiva do tambaqui, matrinxã, apaiari e piau, durante os dias iniciais de alimentação. As larvas foram mantidas em água artificialmente salinizada, em concentrações de 0 (água doce) a 14 g L-1 de NaCl...

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Main Authors: Rosângela Kiyoko Jomori, Ronald Kennedy Luz, Rodrigo Takata, Thiago El Hadi Perez Fabregat, Maria Célia Portella
Format: Article
Language:English
Published: Embrapa Informação Tecnológica 2013-08-01
Series:Pesquisa Agropecuária Brasileira
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spelling doaj.art-93d90dc3ed2242cea984dcccf43c34a22022-12-21T23:15:21ZengEmbrapa Informação TecnológicaPesquisa Agropecuária Brasileira1678-39212013-08-0148880981510.1590/S0100-204X2013000800001S0100-204X2013000800004Água levemente salinizada aumenta a eficiência da larvicultura de peixes neotropicaisRosângela Kiyoko Jomori0Ronald Kennedy Luz1Rodrigo Takata2Thiago El Hadi Perez Fabregat3Maria Célia Portella4Fundação Educacional de ItuveravaUniversidade Federal de Minas GeraisUniversidade Federal de Minas GeraisUniversidade do Estado de Santa CatarinaUniversidade Estadual PaulistaO objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de água levemente salinizada sobre a larvicultura intensiva do tambaqui, matrinxã, apaiari e piau, durante os dias iniciais de alimentação. As larvas foram mantidas em água artificialmente salinizada, em concentrações de 0 (água doce) a 14 g L-1 de NaCl (intervalo de 2,0 g L-1), e foram alimentadas com duas porções diárias de náuplios de Artemia, de acordo com protocolo para cada espécie, em delineamento inteiramente casualizado, com três repetições. Larvas de tambaqui, matrinxã e apaiari podem ser cultivadas em até 2 g L-1 de concentração salina, sem prejuízos ao crescimento e à sobrevivência. Larvas de piau foram mais tolerantes e suportaram até 4 g L-1 de concentração salina. Acima disto, a mortalidade dos peixes aumentou e chegou a 100% à concentração de 6 g L-1 (matrinxã e apaiari) e de 10 g L-1 (tambaqui). A salinização da água a 2 g L-1 proporcionou maior taxa de sobrevivência a larvas de matrinxã e maior crescimento a larvas de tambaqui, apaiari e piau. Estas duas últimas espécies apresentaram melhor crescimento com a maior quantidade de náuplios. Água salinizada a 2 g L-1 é benéfica para as espécies estudadas, pois otimiza o potencial de crescimento das larvas e o uso de náuplios de Artemia como alimento vivo.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-204X2013000800004&lng=en&tlng=enAstronotus ocellatusBrycon amazonicusColossoma macropomumLeporinus macrocephalusalimento vivonáuplios de Artemia
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