ASSOCIAÇÃO ENTRE A HEPATITE B E C COM O CARCINOMA HEPATOCELULAR: UMA REVISÃO DE LITERATURA

O carcinoma hepatocelular (CHC) é uma das neoplasias mais frequentemente diagnosticadas. Ademais, a infecção por vírus da hepatite B (VHB) e vírus da hepatite C (VHC) associa-se com o desenvolvimento do CHC, ainda que seja necessário mais estudos genéticos e fisiopatológicos para consolidar a relaç...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Larissa Emilly Fiusa do Monte, Vanessa Ferreira Barroso, Isabela Coelho Simão, Karyne Costa Cavalcante, Claudio Vinicius Araujo Pinheiro, Viviane Melo e Silva de Figueiredo, Juliana Ramos Carneiro, Plínio da Cunha Leal
Format: Article
Language:English
Published: Editora Uningá 2021-08-01
Series:Revista Uningá
Subjects:
Online Access:https://revista.uninga.br/uninga/article/view/3954
Description
Summary:O carcinoma hepatocelular (CHC) é uma das neoplasias mais frequentemente diagnosticadas. Ademais, a infecção por vírus da hepatite B (VHB) e vírus da hepatite C (VHC) associa-se com o desenvolvimento do CHC, ainda que seja necessário mais estudos genéticos e fisiopatológicos para consolidar a relação. Destarte, o objetivo deste estudo foi compreender a associação entre o VHB e o VHC com o CHC, e a associação que pode ser estabelecida entre a terapia antiviral para VHB e VHC com essa neoplasia. Portanto, uma revisão criteriosa da literatura publicada entre 2016 e 2021 foi desenvolvida nas bases de dados da BVS e da PubMed nos idiomas português, inglês e espanhol. Após a aplicação de filtros e critérios de exclusão, foram incluídos 21 artigos nesta revisão. Em síntese, o acúmulo de mutações do vírus da hepatite B está inerentemente ligado à aceleração do desenvolvimento da neoplasia. Contudo, a associação entre o polimorfismo PNPLA3 rs738409 e CHC relacionada ao VHC é controversa em pacientes com cirrose. Além disso, a alfa-fetoproteína é o biomarcador mais utilizado para vigilância do CHC, porém possui sensibilidade e especificidade inadequadas, enquanto a protrombina induzida pela vitamina K ausente-II e pela proteína Golgi-73 mostram-se mais eficazes devido à redução dos níveis de falsos positivos. Para mais, a terapia antiviral com análogos de nucleotídeos inibe a replicação do VHB, interferindo na carcinogênese hepatocelular. Em relação ao VHC, a terapia antiviral direta, por apresentar altos níveis de resposta virológica sustentada, reduz o risco de neoplasia.
ISSN:2318-0579