Termografia infravermelha para avaliação de assimetrias em jogadores de futebol na pré-temporada

Introdução: A participação da ciência no desenvolvimento do esporte de alto-rendimento é cada vez mais expressiva. Logo, a termografia infravermelha vem sendo utilizada no intuito de verificar a capacidade deste em determinar a magnitude da carga interna de partidas oficiais a qual os atletas estão...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Ellian Robert, Ana Karinne Morais Cardoso, Augusto Ribeiro de Oliveira, Vinícius Fernandes Ferreira de Oliveira, Miller Gomes de Assis, Marta de Oliveira Barreiros, Guilherme de Azambuja Pussieldi, Eduardo Mendonça Pimenta, Allan Kardec Duailibe Barros Filho, Mario Norberto Sevilio de Oliveira Junior, Christian Emmanuel Torres Cabido, Christiano Eduardo Veneroso
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino em Fisiologia do Exercício 2024-01-01
Series:Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício
Subjects:
Online Access:https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2848
Description
Summary:Introdução: A participação da ciência no desenvolvimento do esporte de alto-rendimento é cada vez mais expressiva. Logo, a termografia infravermelha vem sendo utilizada no intuito de verificar a capacidade deste em determinar a magnitude da carga interna de partidas oficiais a qual os atletas estão sendo submetidos. Objetivo: Avaliar jogadores de futebol na pré-temporada através da termografia infravermelha. Materiais e Métodos: A amostra foi composta por 15 atletas de futebol (idade: 19,0 ± 0,9 anos; massa corporal: 70,3 ±8,0 kg; estatura: 176,2 ±0,1 cm; percentual de gordura: 5,7 ±1,8 %G). Foram realizadas a avaliação da composição corporal e posteriormente a termografia infravermelha. Resultados: A maior porcentagem dos pixels das coxas está relacionada com a zona de temperatura quente tanto no eixo anterior (49%, 35% a 54%) quanto no eixo posterior (46%, 42% a 53%). Já a maior porcentagem de pixels das pernas está relacionada com a zona de temperatura fria tanto no eixo anterior (39%, 33% a 46%) quanto no eixo posterior (45%, 29% a 55%). Quando verificado a assimetria entre MMII no eixo anterior e posterior não foi encontrado diferenças significativas entre as coxas (direita e esquerda) e as pernas (direita e esquerda) nas diferentes zonas de temperatura. Conclusão: O presente estudo contribuiu para a melhor compreensão do estado físico de atletas no período de pré-temporada. Os aumentos dos percentuais de pixels da temperatura de zona quente indicam o estresse fisiológico relacionado com o estado inflamatório dos atletas, sendo importante para a comissão técnica e departamento médico na tentativa de adequar e gerenciar a carga de treinamento e recuperação dentro de períodos de jogos.
ISSN:1981-9900