Etiologia e fatores prognósticos da sepse em crianças e adolescentes admitidos em terapia intensiva
RESUMOObjetivo:Determinar a etiologia e as variáveis clínicas e evolutivas da sepse associadas ao prognóstico nos pacientes internados em unidade de terapia intensiva pediátrica.Métodos:Série de casos prospectiva e retrospectiva. Coleta de dados nos prontuários de pacientes com diagnóstico de sepse...
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Associação de Medicina Intensiva Brasileira
2015-09-01
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author | Taís da Costa São Pedro André Moreno Morcillo Emílio Carlos Elias Baracat |
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description | RESUMOObjetivo:Determinar a etiologia e as variáveis clínicas e evolutivas da sepse associadas ao prognóstico nos pacientes internados em unidade de terapia intensiva pediátrica.Métodos:Série de casos prospectiva e retrospectiva. Coleta de dados nos prontuários de pacientes com diagnóstico de sepse internados na unidade de terapia intensiva pediátrica de hospital geral, de janeiro de 2011 a dezembro de 2013. Foram identificadas bactérias em culturas de sangue e líquidos biológicos. As variáveis idade, sexo, esquema vacinal, comorbidades, uso prévio de antibióticos, dados clínicos à admissão e complicações na evolução foram comparadas nos grupos sobrevida e óbito (nível de significância de 5%).Resultados:Foram incluídos 115 pacientes, com média de idade de 30,5 meses. Etiologia bacteriana foi identificada em 40 pacientes. Perfusão periférica alterada à admissão e diagnóstico de sepse grave mostraram-se fatores associados às complicações. Houve maior número de complicações no grupo com idade maior de 36 meses (p = 0,003; odds ratio = 4,94). A presença de complicações durante a internação foi fator associado ao óbito (odds ratio = 27,7). As principais etiologias foram: bactérias Gram-negativas (15/40), Staphylococcus aureus (11/40) e Neisseria meningitidis (5/40).Conclusão:Bactérias Gram-negativas e Staphylococcus aureuspredominaram na etiologia da sepse em crianças e adolescentes admitidos em terapia intensiva. A gravidade da sepse e a perfusão periférica alterada à admissão estiveram associadas às complicações. A presença de complicações foi fator associado ao óbito. |
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spelling | doaj.art-947eaa347f6c48beb28857d7c4076b932022-12-21T22:39:04ZengAssociação de Medicina Intensiva BrasileiraRevista Brasileira de Terapia Intensiva1982-43352015-09-0127324024610.5935/0103-507X.20150044S0103-507X2015000300240Etiologia e fatores prognósticos da sepse em crianças e adolescentes admitidos em terapia intensivaTaís da Costa São PedroAndré Moreno MorcilloEmílio Carlos Elias BaracatRESUMOObjetivo:Determinar a etiologia e as variáveis clínicas e evolutivas da sepse associadas ao prognóstico nos pacientes internados em unidade de terapia intensiva pediátrica.Métodos:Série de casos prospectiva e retrospectiva. Coleta de dados nos prontuários de pacientes com diagnóstico de sepse internados na unidade de terapia intensiva pediátrica de hospital geral, de janeiro de 2011 a dezembro de 2013. Foram identificadas bactérias em culturas de sangue e líquidos biológicos. As variáveis idade, sexo, esquema vacinal, comorbidades, uso prévio de antibióticos, dados clínicos à admissão e complicações na evolução foram comparadas nos grupos sobrevida e óbito (nível de significância de 5%).Resultados:Foram incluídos 115 pacientes, com média de idade de 30,5 meses. Etiologia bacteriana foi identificada em 40 pacientes. Perfusão periférica alterada à admissão e diagnóstico de sepse grave mostraram-se fatores associados às complicações. Houve maior número de complicações no grupo com idade maior de 36 meses (p = 0,003; odds ratio = 4,94). A presença de complicações durante a internação foi fator associado ao óbito (odds ratio = 27,7). As principais etiologias foram: bactérias Gram-negativas (15/40), Staphylococcus aureus (11/40) e Neisseria meningitidis (5/40).Conclusão:Bactérias Gram-negativas e Staphylococcus aureuspredominaram na etiologia da sepse em crianças e adolescentes admitidos em terapia intensiva. A gravidade da sepse e a perfusão periférica alterada à admissão estiveram associadas às complicações. A presença de complicações foi fator associado ao óbito.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2015000300240&lng=en&tlng=enSepse/etiologiaPrognósticoCriançaAdolescente |
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