Reimaginar a vida, reimaginar a forma
Na tentativa de contornar os diagnósticos apocalípticos que preveem o fim do literário, o presente ensaio quer investir em outra tendência, considerando o inespecífico (GARRAMUÑO, 2014) presente em obras contemporâneas menos como uma dissolução da forma do que como um rearranjo das estratégias de co...
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Format: | Article |
Language: | Portuguese |
Published: |
Universidade Estadual de Campinas
2019-09-01
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Series: | Remate de Males |
Subjects: | |
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description | Na tentativa de contornar os diagnósticos apocalípticos que preveem o fim do literário, o presente ensaio quer investir em outra tendência, considerando o inespecífico (GARRAMUÑO, 2014) presente em obras contemporâneas menos como uma dissolução da forma do que como um rearranjo das estratégias de composição narrativa, o que garantiria a vitalidade do romance no século XXI. Assim, o ensaio parte da noção de “estética da iminência” apresentada por Canclini (2012) para discutir o romance Estação Atocha de Ben Lerner, romance que oferece ao leitor o processo de sua composição e a obra em arcabouço como um “laboratório de experimentação intelectual”. A análise busca avançar na compreensão das formas romanescas do presente, em especial aquelas que se inscrevem no hibridismo formal, colocando-se na fronteira do ensaio e do que entendo como “estética da anotação”. |
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spelling | doaj.art-94bace7b2c504604940fe232fb13cf1d2022-12-21T20:15:31ZporUniversidade Estadual de CampinasRemate de Males2316-57582019-09-0139210.20396/remate.v39i2.8655722Reimaginar a vida, reimaginar a formaLuciene Azevedo0Universidade Federal da BahiaNa tentativa de contornar os diagnósticos apocalípticos que preveem o fim do literário, o presente ensaio quer investir em outra tendência, considerando o inespecífico (GARRAMUÑO, 2014) presente em obras contemporâneas menos como uma dissolução da forma do que como um rearranjo das estratégias de composição narrativa, o que garantiria a vitalidade do romance no século XXI. Assim, o ensaio parte da noção de “estética da iminência” apresentada por Canclini (2012) para discutir o romance Estação Atocha de Ben Lerner, romance que oferece ao leitor o processo de sua composição e a obra em arcabouço como um “laboratório de experimentação intelectual”. A análise busca avançar na compreensão das formas romanescas do presente, em especial aquelas que se inscrevem no hibridismo formal, colocando-se na fronteira do ensaio e do que entendo como “estética da anotação”.https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/remate/article/view/8655722InespecificidadeEstética da iminênciaBen Lerner |
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