| Summary: | O artigo discute o formato suplemento cultural a partir de uma visada histórica. Reflete sobre a consolidação dessa separata na imprensa do Rio Grande do Sul em 1967, a partir dos lançamentos do Caderno de Cultura, de Zero Hora, e do Caderno de Sábado, do Correio do Povo. Por meio de pesquisa bibliográfica e análise de conteúdo, detalha a contribuição do Caderno de Cultura de ZH e estabelece relações com seu contemporâneo. Aproxima o suplemento das revistas literárias, da perspectiva do jornalismo como sistema perito e da construção do arquivo na rotina do efêmero. Produtos de empresas e equipes editoriais distintas, os cadernos atuaram em consenso na escolha de temáticas e colaboradores em 1967; valorizaram a literatura, a música e a história como expressões emancipatórias e de formação do sujeito culto; ressaltaram o pensamento de esquerda e o protagonismo social do homem de letras.
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