Análise da Geometria do crescimento da Mancha Urbana de Campinas entre 2000 e 2020

Contexto: A urbanização das grandes cidades brasileiras foi marcada pela desigualdade e a segregação. É um processo que ocorreu de forma acelerado durante o século XX. A migração para as cidades criou uma demanda por moradia, e os diferentes circuitos imobiliário produz um espaço urbano fragmentado...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Guilherme Azevedo, Fabio Stanganini
Format: Article
Language:English
Published: Editora Casa de Hiram (SC) 2023-01-01
Series:Estrabão
Subjects:
Online Access:https://estrabao.press/ojs8/index.php/estrabao/article/view/78
Description
Summary:Contexto: A urbanização das grandes cidades brasileiras foi marcada pela desigualdade e a segregação. É um processo que ocorreu de forma acelerado durante o século XX. A migração para as cidades criou uma demanda por moradia, e os diferentes circuitos imobiliário produz um espaço urbano fragmentado e disperso. A população com menor renda encontra moradias muitas vezes fora da Mancha Urbana consolidada, regulares ou irregulares. Entre o final do século passado e o começo do atual, a fragmentação e dispersão das cidades tem algumas diferenças do modelo anterior. Agora, são criadas localidades valorizadas em locais fora da Mancha Urbana consolidada, principalmente com os condomínios e loteamentos fechados. O modelo segregado e disperso se acentua. Campinas, mesmo com suas particularidades, segue essas etapas da urbanização das grandes cidades brasileiras. Metodologia: Este trabalho analisou  a geometria da mancha urbana de Campinas entre 2000 e 2020 a partir de mapas temáticos. Buscou-se medir e comparar o crescimento da Mancha Urbana Principal e das Manchas Dispersas. Resultados: É possível verificar uma tendência de diminuição da fragmentação da cidade, com a ocupação de vazios entre a Mancha Urbana Principal e Manchas Dispersas. Porém, é possível verificar a continuidade da característica de uma cidade dispersa.
ISSN:2763-7824