No Garimpo Porquinho (Província Tapajós, Amazônia brasileira) veios de quartzo e sulfetos portadores de ouro ocorrem em uma zona estreita afetada por alteração hidrotermal. Sobre a mineralização primária ocorre uma cobertura de saprolito de cerca de 9 m de espessura, capeada por solo de 1 m de espes...

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Main Authors: Sonia Maria Barros de Oliveira, João Henrique Larizzatti
Format: Article
Language:English
Published: Universidade de São Paulo 2006-03-01
Series:Geologia USP. Série Científica
Subjects:
Online Access:http://www.revistas.usp.br/guspsc/article/view/27408
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author Sonia Maria Barros de Oliveira
João Henrique Larizzatti
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publishDate 2006-03-01
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spelling doaj.art-95db1437888c43d7b137cf97a1012f7a2022-12-22T03:29:34ZengUniversidade de São PauloGeologia USP. Série Científica2316-90952006-03-015210.5327/S1519-874X2006000100001Sonia Maria Barros de Oliveira0João Henrique Larizzatti1Universidade de São Paulo; Instituto de Geociências; Departamento de Geologia Sedimentar e AmbientalCompanhia de Pesquisa de Recursos Minerais; Serviço Geológico do BrasilNo Garimpo Porquinho (Província Tapajós, Amazônia brasileira) veios de quartzo e sulfetos portadores de ouro ocorrem em uma zona estreita afetada por alteração hidrotermal. Sobre a mineralização primária ocorre uma cobertura de saprolito de cerca de 9 m de espessura, capeada por solo de 1 m de espessura. No saprolito não há dispersão lateral do ouro. No solo, no entanto, ocorre dispersão lateral do ouro até pelo menos 2 m a partir do veio. Os principais elementos farejadores são Ag, Bi, As e Sb. Cobre e chumbo, presentes nos sulfetos, podem também indicar a presença de ouro. O estudo das partículas de ouro em diferentes níveis do perfil de alteração mostrou que o ouro foi afetado pelo intemperismo. Nos níveis superiores do perfil as partículas são menores, possuem formas arredondadas e suas superfícies apresentam minúsculos orifícios característicos de dissolução. Observa-se que grãos de ouro primário (20% Ag) exibem comumente bordas empobrecidas em prata que podem penetrar fundo no grão. A interface entre as bordas empobrecidas em prata e o interior é brusca. A formação desses grãos pode ser atribuída ao processo de auto-refinamento eletrolítico dos grãos de electrum durante o intemperismo.http://www.revistas.usp.br/guspsc/article/view/27408ouro supérgenoProvíncia Tapajósdispersão secundária do ouropartículas de ouro
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