Summary: | Ensaio que faz um balanço crítico da política externa do primeiro ano do governo Barack Obama. Aqui, são inventariados alguns de seus paradoxos quando se comparam formas de ação e os valores norteadores de suas propostas de engajamento para América Latina, África, Oriente Médio e Ásia Central, assim como, as relações ambíguas de diálogo com a Rússia e a China, cujo objetivo foi garantir, ao longo de 2009, uma agenda externa de baixa manutenção, ou evitar a simultaneidade de cenários de fricção. Nesse ensaio, sustenta-se a hipótese de que o governo Obama dividiu, quando interessava, o ônus da sua política externa com instituições mediadoras internacionais, pretendendo compartilhar com muitos o erro acumulado de poucos (em matérias financeira, militar e estratégica) de quase uma década.
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