Análise das fichas de atendimento de pacientes com doenças sexualmente transmissíveis das unidades de referência de Fortaleza, 2000 e 2001
Fundamentos: A partir do conhecimento do perfil sócio-demográfico, clínico e comportamental de pacientes atendidos com Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) cm unidades de referência, é possível desenvolver um trabalho educativo voltado para essa demanda. Objetivo: Contribuir para a melhoria da...
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Format: | Article |
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Published: |
Zeppelini Editorial e Comunicacao
2002-06-01
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Series: | DST |
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Online Access: | https://bjstd.org/revista/article/view/424 |
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author | Maria A.L. Araújo Júlia S.N.F. Bucher Pierre Y. Bello |
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Fundamentos: A partir do conhecimento do perfil sócio-demográfico, clínico e comportamental de pacientes atendidos com Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) cm unidades de referência, é possível desenvolver um trabalho educativo voltado para essa demanda. Objetivo: Contribuir para a melhoria da oferta dos serviços de DST. oferecendo ações, especialmente o aconselhamento, de acordo com as características da população atendida. Metodologia: O estudo consistiu de um levantamento das 306 fichas dos pacientes atendidos com DST em quatro unidades de referência da cidade de Fortaleza, no período de maio de 2000 a abril de 2001. Estas unidades são dois centros de saúde (C.S. Carlos Ribeiro e C.S. Anastácio Magalhães) e dois hospitais (N. Sr°da Conceição e Gonzaga Mota) e fazem parte do Projeto DST/HIV. que trabalhou na estruturação de uma rede de referência para DST no Estado do Ceará. Recebeu aprovação do Comitê de Ética do Estado e a análise ocorreu utilizando o Epi-lnfo 6.04c. Resultados: Os achados nos apresentam uma demanda formada por adultos jovens (50.4%) e com boa escolaridade (74.1%). Os homens se auto-medicam mais antes de procurar a unidade (p=0.0001; OR = 3,2: IC a 95%: 1,6-6,3) e referem mais parceiras sexuais que as mulheres (p= <0,00001; OR = 9.7; IC a 95%: 4,6-20,8). Quase que a totalidade das mulheres atendidas com DST referiram somente um parceiro sexual nos últimos três meses anteriores à consulta. Conclusão: Faz-se necessário incorporar ao conteúdo do aconselhamento para DST estratégias que visem o auto-cuidado e a promoção a saúde dos pacientes.
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