A eterna busca pela justiça: de Aristóteles a Chaim Perelman

  Na busca da Justiça, deve-se utilizar da eqüidade, cujas raízes remontam à Antigüidade, e da lógica do razoável, proposta por Chaim Perelman na obra Ética e Direito, como instrumentos norteadores da aplicação das normas aos casos concretos. É preciso garantir um convívio social justo e equilibrado...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Juliane Caravieri Martins Gambá, Zélia Maria Cardoso Montal
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Estadual de Londrina 2008-06-01
Series:Semina: Ciências Sociais e Humanas
Subjects:
Online Access:https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/seminasoc/article/view/5475
Description
Summary:  Na busca da Justiça, deve-se utilizar da eqüidade, cujas raízes remontam à Antigüidade, e da lógica do razoável, proposta por Chaim Perelman na obra Ética e Direito, como instrumentos norteadores da aplicação das normas aos casos concretos. É preciso garantir um convívio social justo e equilibrado numa sociedade em crescente e acelerada evolução, porém as leis nem sempre conseguem acompanhar, então é necessário que os intérpretes do Direito se utilizem de valores éticos. A Justiça é uma aspiração do ser humano que procura encontrar aquela Justiça possível de ser concretizada, e o Direito é um vetor na consecução deste objetivo, mediante o estabelecimento de regras de conduta que garantam a paz e a harmonia social. Porém, a Justiça é uma idéia inacabada, uma vez que a sociedade está sempre em constante transformação e evolução, e busca aprimorar o que considera como justo e bom.
ISSN:1676-5443
1679-0383