Efeitos das auxinas na germinação in vitro de sementes de porongo (Lagenaria siceraria (Mol.) Stand.) – Cucurbitaceae.
O porongo (Lagenaria siceraria (Mol.) Standl.) pertence à família Cucurbitaceae. Nos estados do sul do Brasil seu fruto é utilizado para servir o chimarrão (bebida típica dessa região). Pesquisas em cultura de tecidos vegetais exigem o uso de um grande número de explantes, o que geralmente é suprido...
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Format: | Article |
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Published: |
Sociedade Brasileira de Floricultura e Plantas Ornamentais
2007-06-01
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Series: | Ornamental Horticulture |
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Online Access: | https://rbho.emnuvens.com.br/rbho/article/view/1660 |
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author | André Luís Lopes Da Silva Marguerite Quoirin Micheli Angélica Horbach Yohana de Oliveira Ugarelli Lima Dilson Antônio Bisognin |
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description | O porongo (Lagenaria siceraria (Mol.) Standl.) pertence à família Cucurbitaceae. Nos estados do sul do Brasil seu fruto é utilizado para servir o chimarrão (bebida típica dessa região). Pesquisas em cultura de tecidos vegetais exigem o uso de um grande número de explantes, o que geralmente é suprido através da germinação in vitro de sementes. Por esta razão é desejada uma alta taxa de germinação. As sementes de cucurbitáceas podem apresentar dormência ou germinação muito lenta (Casali et al., 1982). O processo de fermentação em água à temperatura de 25oC durante 72 horas promove a quebra da dormência e aumenta a qualidade fisiológica das sementes (Bisognin et al., 1997). No entanto, mesmo após esse processo, sementes inteiras de porongo não germinam em meio de cultura sob condições in vitro, sendo necessária à remoção do tegumento (Da Silva et al., 2004).
As auxinas promovem a biossíntese de giberelinas e, vice-versa, as giberelinas estão relacionadas com a germinação das sementes em algumas possíveis etapas: na ativação do crescimento vegetativo do embrião, no enfraquecimento da camada do endosperma que envolve o embrião e que restringe o seu crescimento, além de também permitir a mobilização das reservas energéticas do endosperma (Taiz & Zeiger, 2004). Há muito tempo também se conhece o efeito da auxina na biossíntese do etileno, o qual possui o efeito de quebrar a dormência de sementes e iniciar a germinação em algumas espécies. Consequentemente têm se verificado que o etileno também promove um aumento na taxa de germinação de sementes de diversas espécies (Taiz & Zeiger, 2004).
O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência do ácido naftalenoacético (ANA) e do ácido 2,4-diclorofenoxiacético (2,4-D) na germinação in vitro de sementes inteiras e nuas de porongo. |
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