Summary: | A discussão sobre a transferência no Psicodrama, apesar do que já foi feito por Moreno e alguns outros autores no Brasil, ainda é incipiente e demonstra carecer de certo aprofundamento, sobretudo um que não a situe exclusivamente enquanto mazela da relação télica. Com o objetivo de investigar a abordagem da transferência na literatura psicodramática, este artigo apresenta breves considerações em torno dos aspectos relacionados à temática. No trabalho, uma pesquisa de revisão bibliográfica, pôde-se perceber que a transferência obteve segundo plano no Psicodrama, prática e teoricamente, contudo isso não a impediu de fazer parte da cena psicodramática, mesmo com suas idiossincrasias: por um lado, elemento de repetição, automatismo e equívoco; por outro, catalisador do processo psicoterápico.
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