ASPECTOS DA BIOLOGIA REPRODUTIVA DE <i>Drimys brasiliensis</i> Miers (WINTERACEAE) EM FLORESTA OMBRÓFILA MISTA, SUL DO BRASIL
<em><span>Drimys brasiliensis</span></em><span> Miers, conhecida como cataia ou casca-de-anta, é uma árvore nativa da Floresta Ombrófila Mista. Sua casca tem sido utilizada medicinalmente a partir da exploração de árvores em populações naturais. O objetivo deste trabalh...
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Format: | Article |
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Published: |
Universidade Federal de Santa Maria
2014-12-01
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Series: | Ciência Florestal |
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author | Alexandre Mariot Adelar Mantovani Ricardo Bittencourt Maurício Sedrez dos Reis |
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description | <em><span>Drimys brasiliensis</span></em><span> Miers, conhecida como cataia ou casca-de-anta, é uma árvore nativa da Floresta Ombrófila Mista. Sua casca tem sido utilizada medicinalmente a partir da exploração de árvores em populações naturais. O objetivo deste trabalho foi a realização de estudos de biologia reprodutiva de <em>Drimys brasiliensis</em> visando fundamentar estratégias de exploração sustentável e conservação, possibilitando a geração de renda a partir da exploração deste recurso florestal não madeireiro. Foram realizados estudos de fenologia reprodutiva (296 árvores acompanhadas por 30 meses), ecologia de polinização e dispersão de sementes, e biologia floral. O período de florescimento ocorre durante o verão, com pico em janeiro. Frutos verdes estão presentes o ano inteiro, amadurecendo com o aumento das temperaturas. Ocorre uma sobreposição das fenofases fruto verde e fruto maduro oriundas de florescimentos de anos diferentes. Com isso, frutos maduros estão disponíveis o ano inteiro para a fauna. Os himenópteros são os visitantes florais com maior potencial de fluxo gênico via pólen, porém, a sua frequência é baixa, assim como a dos demais visitantes, apesar da alta produção de flores e da alta viabilidade dos grãos de pólen. Com isso, a alta produção de frutos observada é possivelmente decorrente da autofecundação. Os dispersores primários de frutos são raros, tendo sido observados pássaros. Entretanto, a dispersão secundária das sementes que chegam ao solo por barocoria é alta.</span> |
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spelling | doaj.art-98d2b5fd44f0456d84a2c9ad8baa17bc2022-12-22T01:41:17ZporUniversidade Federal de Santa MariaCiência Florestal0103-99541980-50982014-12-0124487588610.5902/19805098165988961ASPECTOS DA BIOLOGIA REPRODUTIVA DE <i>Drimys brasiliensis</i> Miers (WINTERACEAE) EM FLORESTA OMBRÓFILA MISTA, SUL DO BRASILAlexandre MariotAdelar MantovaniRicardo BittencourtMaurício Sedrez dos Reis<em><span>Drimys brasiliensis</span></em><span> Miers, conhecida como cataia ou casca-de-anta, é uma árvore nativa da Floresta Ombrófila Mista. Sua casca tem sido utilizada medicinalmente a partir da exploração de árvores em populações naturais. O objetivo deste trabalho foi a realização de estudos de biologia reprodutiva de <em>Drimys brasiliensis</em> visando fundamentar estratégias de exploração sustentável e conservação, possibilitando a geração de renda a partir da exploração deste recurso florestal não madeireiro. Foram realizados estudos de fenologia reprodutiva (296 árvores acompanhadas por 30 meses), ecologia de polinização e dispersão de sementes, e biologia floral. O período de florescimento ocorre durante o verão, com pico em janeiro. Frutos verdes estão presentes o ano inteiro, amadurecendo com o aumento das temperaturas. Ocorre uma sobreposição das fenofases fruto verde e fruto maduro oriundas de florescimentos de anos diferentes. Com isso, frutos maduros estão disponíveis o ano inteiro para a fauna. Os himenópteros são os visitantes florais com maior potencial de fluxo gênico via pólen, porém, a sua frequência é baixa, assim como a dos demais visitantes, apesar da alta produção de flores e da alta viabilidade dos grãos de pólen. Com isso, a alta produção de frutos observada é possivelmente decorrente da autofecundação. Os dispersores primários de frutos são raros, tendo sido observados pássaros. Entretanto, a dispersão secundária das sementes que chegam ao solo por barocoria é alta.</span>http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/index.php/cienciaflorestal/article/view/16598fenologiapolinizaçãodispersão de sementesbiologia floral. |
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