O dístico vernáculo português na tradução poética da carta de Fílis a Demofonte, das Heroides de Ovídio

Para verter a parelha elegíaca latina, algumas traduções poéticas metrificadas de obras ovidianas em língua portuguesa têm demonstrado certa preferência pelo dístico vernáculo, engendrado por Péricles Eugênio da Silva Ramos (1964), composto por verso alexandrino sucedido de decassílabo. Seguindo est...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: João Victor Leite Melo
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal de Santa Catarina 2020-01-01
Series:Cadernos de Tradução
Subjects:
Online Access:https://periodicos.ufsc.br/index.php/traducao/article/view/65832
Description
Summary:Para verter a parelha elegíaca latina, algumas traduções poéticas metrificadas de obras ovidianas em língua portuguesa têm demonstrado certa preferência pelo dístico vernáculo, engendrado por Péricles Eugênio da Silva Ramos (1964), composto por verso alexandrino sucedido de decassílabo. Seguindo este modelo, apresentamos nossa proposta de transposição criativa para a carta de Fílis a Demofonte (Her. 2), elaborada com base nas considerações de alguns tradutores-poetas que se serviram deste mesmo arranjo e nos pressupostos teórico-metodológicos norteadores da prática da tradução poética, segundo Roman Jakobson (1969), Samuel Levin (1978) e José Paulo Paes (2008).
ISSN:1414-526X
2175-7968