A METAFICÇÃO NA POÉTICA DE ROSA E PESSOA E O ARTIFÍCIO DAS MÁSCARAS ANAGRAMÁTICAS E HETERONÍMICAS
A ficção literária cria um campo de encenação, onde todos os elementos se condicionam ao jogo do como se. As representações do real são transpostas para um plano de fingimento e a realidade do mundo vivencial é desmanchada, pelo que se omite e pelo se explicita, no texto literário. Do ponto de vista...
Main Author: | |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Letras e Linguística
2014-12-01
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Series: | Revista da Anpoll |
Subjects: | |
Online Access: | https://revistadaanpoll.emnuvens.com.br/revista/article/view/747 |
Summary: | A ficção literária cria um campo de encenação, onde todos os elementos se condicionam ao jogo do como se. As representações do real são transpostas para um plano de fingimento e a realidade do mundo vivencial é desmanchada, pelo que se omite e pelo se explicita, no texto literário. Do ponto de vista da teoria ficcional, as máscaras não conseguem realizar o ocultamento pleno. Como tais, devem indicar o fingimento. O estudo comparativo dos dois ícones da literatura intercontinental se baseia na teoria do efeito estético de Wolfgang Iser, com ênfase nos atos de fingir e em seus efeitos no receptor, para além da simples projeção ou da identificação com a realidade. |
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ISSN: | 1414-7564 1982-7830 |