Infecção hospitalar em uma unidade de terapia intensiva neonatal do Sul do Brasil
OBJETIVO: Descrever a incidência e a epidemiologia da infecção hospitalar em recém-nascidos internados em unidade de terapia intensiva neonatal de um hospital no sul de Santa Catarina. MÉTODOS: Foi realizado um estudo de coorte prospectivo durante 1 ano, com 239 neonatos que permaneceram internados...
Main Authors: | , , |
---|---|
Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Associação de Medicina Intensiva Brasileira
2012-12-01
|
Series: | Revista Brasileira de Terapia Intensiva |
Subjects: | |
Online Access: | http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2012000400015&lng=en&tlng=en |
_version_ | 1818788323676651520 |
---|---|
author | Karla Dal-Bó Rosemeri Maurici da Silva Thiago Mamôru Sakae |
author_facet | Karla Dal-Bó Rosemeri Maurici da Silva Thiago Mamôru Sakae |
author_sort | Karla Dal-Bó |
collection | DOAJ |
description | OBJETIVO: Descrever a incidência e a epidemiologia da infecção hospitalar em recém-nascidos internados em unidade de terapia intensiva neonatal de um hospital no sul de Santa Catarina. MÉTODOS: Foi realizado um estudo de coorte prospectivo durante 1 ano, com 239 neonatos que permaneceram internados após 48 horas da admissão. Os critérios utilizados para diagnóstico de infecção estiveram de acordo com os preconizados pelo Center for Disease Control and Prevention e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RESULTADOS: A incidência de infecção hospitalar foi de 45,8%, sendo a infecção primária na corrente sanguínea o principal motivo de internação (80,7%), seguida da pneumonia (6,7%). O Staphylococcus coagulase negativo foi o agente mais encontrado nas hemoculturas e como colonizante na unidade estudada. A prematuridade foi o motivo de internação prevalente. A taxa de mortalidade geral foi de 12,1%, e a mortalidade por infecção nosocomial foi de 33,8%. CONCLUSÕES : A incidência de infecção nosocomial na unidade estudada está acima da reportada por outros estudos nacionais, sendo a infecção primária na corrente sanguínea e a pneumonia os principais sítios de infecção hospitalar. |
first_indexed | 2024-12-18T14:21:51Z |
format | Article |
id | doaj.art-99da56c57fee421894de05399c435988 |
institution | Directory Open Access Journal |
issn | 1982-4335 |
language | English |
last_indexed | 2024-12-18T14:21:51Z |
publishDate | 2012-12-01 |
publisher | Associação de Medicina Intensiva Brasileira |
record_format | Article |
series | Revista Brasileira de Terapia Intensiva |
spelling | doaj.art-99da56c57fee421894de05399c4359882022-12-21T21:04:51ZengAssociação de Medicina Intensiva BrasileiraRevista Brasileira de Terapia Intensiva1982-43352012-12-0124438138510.1590/S0103-507X2012000400015S0103-507X2012000400015Infecção hospitalar em uma unidade de terapia intensiva neonatal do Sul do BrasilKarla Dal-Bó0Rosemeri Maurici da Silva1Thiago Mamôru Sakae2Universidade do Sul de Santa CatarinaUniversidade do Sul de Santa CatarinaUniversidade do Sul de Santa CatarinaOBJETIVO: Descrever a incidência e a epidemiologia da infecção hospitalar em recém-nascidos internados em unidade de terapia intensiva neonatal de um hospital no sul de Santa Catarina. MÉTODOS: Foi realizado um estudo de coorte prospectivo durante 1 ano, com 239 neonatos que permaneceram internados após 48 horas da admissão. Os critérios utilizados para diagnóstico de infecção estiveram de acordo com os preconizados pelo Center for Disease Control and Prevention e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RESULTADOS: A incidência de infecção hospitalar foi de 45,8%, sendo a infecção primária na corrente sanguínea o principal motivo de internação (80,7%), seguida da pneumonia (6,7%). O Staphylococcus coagulase negativo foi o agente mais encontrado nas hemoculturas e como colonizante na unidade estudada. A prematuridade foi o motivo de internação prevalente. A taxa de mortalidade geral foi de 12,1%, e a mortalidade por infecção nosocomial foi de 33,8%. CONCLUSÕES : A incidência de infecção nosocomial na unidade estudada está acima da reportada por outros estudos nacionais, sendo a infecção primária na corrente sanguínea e a pneumonia os principais sítios de infecção hospitalar.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2012000400015&lng=en&tlng=enInfecção hospitalarHospitalizaçãoTerapia intensiva neonatalBrazil |
spellingShingle | Karla Dal-Bó Rosemeri Maurici da Silva Thiago Mamôru Sakae Infecção hospitalar em uma unidade de terapia intensiva neonatal do Sul do Brasil Revista Brasileira de Terapia Intensiva Infecção hospitalar Hospitalização Terapia intensiva neonatal Brazil |
title | Infecção hospitalar em uma unidade de terapia intensiva neonatal do Sul do Brasil |
title_full | Infecção hospitalar em uma unidade de terapia intensiva neonatal do Sul do Brasil |
title_fullStr | Infecção hospitalar em uma unidade de terapia intensiva neonatal do Sul do Brasil |
title_full_unstemmed | Infecção hospitalar em uma unidade de terapia intensiva neonatal do Sul do Brasil |
title_short | Infecção hospitalar em uma unidade de terapia intensiva neonatal do Sul do Brasil |
title_sort | infeccao hospitalar em uma unidade de terapia intensiva neonatal do sul do brasil |
topic | Infecção hospitalar Hospitalização Terapia intensiva neonatal Brazil |
url | http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2012000400015&lng=en&tlng=en |
work_keys_str_mv | AT karladalbo infeccaohospitalaremumaunidadedeterapiaintensivaneonataldosuldobrasil AT rosemerimauricidasilva infeccaohospitalaremumaunidadedeterapiaintensivaneonataldosuldobrasil AT thiagomamorusakae infeccaohospitalaremumaunidadedeterapiaintensivaneonataldosuldobrasil |