Vampiros: algumas faces do monstro em narrativas brasileiras

O vampiro, ao que tudo indica, configura-se como um ser atemporal, seja ocupando as crenças de determinadas sociedades, seja apresentando-se como personagem na literatura, na TV ou no cinema. Da sua concepção arcaica até as modernas figurações ele sofreu (e ainda sofre) inúmeras metamorfoses, cada c...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Mauricio Menon
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Santa Catarina 2011-10-01
Series:Anuário de Literatura
Subjects:
Online Access:https://periodicos.ufsc.br/index.php/literatura/article/view/18499
Description
Summary:O vampiro, ao que tudo indica, configura-se como um ser atemporal, seja ocupando as crenças de determinadas sociedades, seja apresentando-se como personagem na literatura, na TV ou no cinema. Da sua concepção arcaica até as modernas figurações ele sofreu (e ainda sofre) inúmeras metamorfoses, cada cultura apresenta-o sob formatos diferentes, afirmando ou negando valores de épocas distintas. Neste trabalho,  analisam-se algumas incursões do vampiro pela literatura brasileira, mais precisamente entre 1849 (ano da publicação de Otávio e Branca ou a Maldição Materna – de João Cardoso de Menezes e Souza) e 1908 (ano da publicação de Esfinge – de Coelho Neto). Procura-se, com isso, evidenciar quais foram as faces que a literatura brasileira emprestou ao mito e perceber se a sua presença em território nacional, de meados do século XIX ao alvorecer do século XX, firmou-se ou se apenas constituiu algo passageiro.
ISSN:1414-5235
2175-7917