Modalidades de regulação da atividade científica: uma comparação entre as interpretações normativa, cognitiva e transacional dos processos de integração social da comunidade científica Modalities regulating scientific activity: a comparison of the normative, cognitive and transactional interpretations of the scientific community's social integration processes

O artigo examina a questão dos padrões de regulação da atividade científica, por meio da análise do conceito de comunidade científica. Sustenta que a dimensão regulatória exercida pela comunidade científica sobre a atividade científica pode ser descrita a partir de três formas de interpretação do pr...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Marcos Antônio Mattedi, Maiko Rafael Spiess
Format: Article
Language:English
Published: Centro de Estudos Educação e Sociedade (CEDES) 2010-03-01
Series:Educação & Sociedade
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-73302010000100005
Description
Summary:O artigo examina a questão dos padrões de regulação da atividade científica, por meio da análise do conceito de comunidade científica. Sustenta que a dimensão regulatória exercida pela comunidade científica sobre a atividade científica pode ser descrita a partir de três formas de interpretação do processo de socialização: a auto-regulação normativa, cognitiva e transacional. Para desenvolver este argumento, depois de uma breve introdução onde será contextualizada a especificidade do debate sobre a comunidade científica, inicialmente apresentaremos a interpretação formulada por Merton sobre o ethos científico. Em seguida, trataremos da interpretação feita por Kuhn sobre os paradigmas e, por último, consideraremos a interpretação proposta por Hagstrom sobre o modelo de troca. Para finalizar, apresentaremos algumas conclusões sobre o alcance e significado da noção de comunidade para descrição da atividade científica, por meio da comparação das contribuições dos três autores.<br>This paper explores the issue of the regulation patterns of scientific activity through the analysis of the concept of 'scientific community'. It advocates that the regulation exerted by the scientific community on its activities can be described by three interpretations of the socialization process: normative, cognitive and transactional self-regulations. To develop this argument, after a brief introduction contextualizing the debate on the scientific community, we present Merton's interpretation of the scientific ethos and go through Kuhn's interpretation of paradigms before considering the exchange model proposed by Hagstrom. We then present some of our conclusions on the range and meaning of the concept of community to depict scientific activity through the comparison of these three author's contribution.
ISSN:0101-7330
1678-4626