AS VIOLÊNCIAS INSTITUCIONAL E ESTRUTURAL VIVENCIADAS POR MORADORAS DE RUA
A presença de mulheres moradoras de rua é uma realidade crescente no Brasil e há escassos estudos sobre esse fenômeno, principalmente os que evidenciam os fatores de risco enfrentados pelas mesmas. Este estudo investigou a percepção de moradoras de rua da cidade Porto Alegre, Brasil, sobre a violên...
Main Authors: | , |
---|---|
Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Universidade Estadual de Maringá
2017-01-01
|
Series: | Psicologia em Estudo |
Subjects: | |
Online Access: | https://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/PsicolEstud/article/view/31840 |
_version_ | 1819279686660784128 |
---|---|
author | Clarissa De Antoni Aline Assmass Ruas Munhós |
author_facet | Clarissa De Antoni Aline Assmass Ruas Munhós |
author_sort | Clarissa De Antoni |
collection | DOAJ |
description |
A presença de mulheres moradoras de rua é uma realidade crescente no Brasil e há escassos estudos sobre esse fenômeno, principalmente os que evidenciam os fatores de risco enfrentados pelas mesmas. Este estudo investigou a percepção de moradoras de rua da cidade Porto Alegre, Brasil, sobre a violência que vivenciaram em seus sistemas ecológicos, por meio da Teoria Bioecológica do Desenvolvimento Humano. Trata-se de um estudo qualitativo de cunho exploratório, no qual seis participantes foram entrevistadas. Os dados foram submetidos à análise de conteúdo, e emergiram duas categorias: violência institucional e a violência estrutural. Essas violências estão presentes em todos os contextos ecológicos (micro-, meso-, exo- e macrossistema). Na institucional, evidenciou-se principalmente aquela perpetrada por profissionais vinculados a instituições públicas; e na estrutural, relacionada às diferentes formas de manutenção das desigualdades sociais, culturais, de gênero, etárias e étnicas que produzem a miséria, a fome e as várias formas de submissão e exploração de umas pessoas pelas outras. Conclui-se que a existência de múltiplas formas de violência leva a situações de vulnerabilidade que agravam ainda mais o quadro de miserabilidade a que estão expostas e a qualidade de vida dessas moradoras. Além disso essas violências oprimem sua individualidade, seus desejos e necessidades.
|
first_indexed | 2024-12-24T00:31:51Z |
format | Article |
id | doaj.art-9a9b6d915f964302aa7c16314f9124e3 |
institution | Directory Open Access Journal |
issn | 1413-7372 1807-0329 |
language | English |
last_indexed | 2024-12-24T00:31:51Z |
publishDate | 2017-01-01 |
publisher | Universidade Estadual de Maringá |
record_format | Article |
series | Psicologia em Estudo |
spelling | doaj.art-9a9b6d915f964302aa7c16314f9124e32022-12-21T17:24:15ZengUniversidade Estadual de MaringáPsicologia em Estudo1413-73721807-03292017-01-0121410.4025/psicolestud.v21i4.3184015090AS VIOLÊNCIAS INSTITUCIONAL E ESTRUTURAL VIVENCIADAS POR MORADORAS DE RUAClarissa De Antoni0Aline Assmass Ruas Munhós1UFCSPA - Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre A presença de mulheres moradoras de rua é uma realidade crescente no Brasil e há escassos estudos sobre esse fenômeno, principalmente os que evidenciam os fatores de risco enfrentados pelas mesmas. Este estudo investigou a percepção de moradoras de rua da cidade Porto Alegre, Brasil, sobre a violência que vivenciaram em seus sistemas ecológicos, por meio da Teoria Bioecológica do Desenvolvimento Humano. Trata-se de um estudo qualitativo de cunho exploratório, no qual seis participantes foram entrevistadas. Os dados foram submetidos à análise de conteúdo, e emergiram duas categorias: violência institucional e a violência estrutural. Essas violências estão presentes em todos os contextos ecológicos (micro-, meso-, exo- e macrossistema). Na institucional, evidenciou-se principalmente aquela perpetrada por profissionais vinculados a instituições públicas; e na estrutural, relacionada às diferentes formas de manutenção das desigualdades sociais, culturais, de gênero, etárias e étnicas que produzem a miséria, a fome e as várias formas de submissão e exploração de umas pessoas pelas outras. Conclui-se que a existência de múltiplas formas de violência leva a situações de vulnerabilidade que agravam ainda mais o quadro de miserabilidade a que estão expostas e a qualidade de vida dessas moradoras. Além disso essas violências oprimem sua individualidade, seus desejos e necessidades. https://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/PsicolEstud/article/view/31840Sem-tetoviolênciamulheres. |
spellingShingle | Clarissa De Antoni Aline Assmass Ruas Munhós AS VIOLÊNCIAS INSTITUCIONAL E ESTRUTURAL VIVENCIADAS POR MORADORAS DE RUA Psicologia em Estudo Sem-teto violência mulheres. |
title | AS VIOLÊNCIAS INSTITUCIONAL E ESTRUTURAL VIVENCIADAS POR MORADORAS DE RUA |
title_full | AS VIOLÊNCIAS INSTITUCIONAL E ESTRUTURAL VIVENCIADAS POR MORADORAS DE RUA |
title_fullStr | AS VIOLÊNCIAS INSTITUCIONAL E ESTRUTURAL VIVENCIADAS POR MORADORAS DE RUA |
title_full_unstemmed | AS VIOLÊNCIAS INSTITUCIONAL E ESTRUTURAL VIVENCIADAS POR MORADORAS DE RUA |
title_short | AS VIOLÊNCIAS INSTITUCIONAL E ESTRUTURAL VIVENCIADAS POR MORADORAS DE RUA |
title_sort | as violencias institucional e estrutural vivenciadas por moradoras de rua |
topic | Sem-teto violência mulheres. |
url | https://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/PsicolEstud/article/view/31840 |
work_keys_str_mv | AT clarissadeantoni asviolenciasinstitucionaleestruturalvivenciadaspormoradorasderua AT alineassmassruasmunhos asviolenciasinstitucionaleestruturalvivenciadaspormoradorasderua |