Lombalgia crônica: comparação entre duas intervenções na força inspiratória e capacidade funcional

INTRODUÇÃO: A dor lombar crônica apresenta alta incidência, grandes custos sociais e pessoais e esforços terapêuticos muitas vezes frustrantes. Faz-se necessário, então, avaliar os recursos fisioterapêuticos para entendê-los melhor e fundamentá-los cientificamente. OBJETIVOS: Comparar os efeitos ent...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Flávia Tomé, Caroline Borges Ferreira, Rodrigo Junior Becker Cornelli, Alberito Rodrigo de Carvalho
Format: Article
Language:English
Published: Editora Champagnat
Series:Fisioterapia em Movimento
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-51502012000200003&lng=en&tlng=en
Description
Summary:INTRODUÇÃO: A dor lombar crônica apresenta alta incidência, grandes custos sociais e pessoais e esforços terapêuticos muitas vezes frustrantes. Faz-se necessário, então, avaliar os recursos fisioterapêuticos para entendê-los melhor e fundamentá-los cientificamente. OBJETIVOS: Comparar os efeitos entre duas intervenções fisioterapêuticas sobre a força muscular respiratória (FMR) e a capacidade funcional (CF) em pacientes com lombalgia crônica. MATERIAIS E MÉTODOS: Série de casos cuja amostra (n = 10), composta por portadores de dor lombar crônica, foi dividida aleatoriamente em grupo controle, que recebeu fisioterapia convencional (eletroanalgesia, massoterapia e flexibilização), e grupo experimental, que recebeu a cinesioterapia combinada (composta por técnicas de isostretching + treinamento sensório-motor aquático). A mensuração da CF, realizada pelo teste de caminhada de seis minutos (TC6), e da FMR, pelas pressões máximas inspiratória (Pimáx) e expiratórias (Pemáx) por meio de manuvacuometria, aconteceu antes (ΔINI) e após (ΔFIN) as intervenções, que duraram sete semanas, com três sessões semanais. As comparações foram feitas pelo Mann-Whitney e Wilcoxon (α = 0,05). RESULTADOS: No GE, observou-se melhora, intragrupo, na Pimáx (p = 0,0164), Pemáx (p = 0,0227) e TC6 (p = 0,0092), e, no GC, apenas no TC6 (p = 0,018). Nas comparações intergrupo, obteve-se Pimáx e Pemáx semelhantes na ΔINI, mas diferentes na ΔFIN (p = 0,0166; p = 0,0045); e no TC6, observou-se diferença significativa apenas na ΔINI (p = 0,0484). CONCLUSÃO: O isostretching e treinamento sensório-motor aquático foram eficazes na melhora da FMR e da CF, e o tratamento fisioterapêutico convencional foi efetivo apenas na melhora da CF.
ISSN:1980-5918