Mulheres na gestão do ensino superior: adoecimento e estratégias de enfrentamento das demandas do trabalho
Resumo Este artigo investiga o adoecimento e as estratégias de enfrentamento do sofrimento no trabalho entre mulheres em cargos de gestão no ensino superior. Para tal, foi realizado estudo de caso quali-quantitativo, do qual participaram 34 mulheres, que responderam ao questionário sociodemográfico...
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Universidade de São Paulo
2021-10-01
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author | Valicir Melchiors Trebien Letícia de Lima Trindade Simone Coelho Amestoy Vanessa Corralo Denise Azambuja Zocche Maiara Bordignon |
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description | Resumo Este artigo investiga o adoecimento e as estratégias de enfrentamento do sofrimento no trabalho entre mulheres em cargos de gestão no ensino superior. Para tal, foi realizado estudo de caso quali-quantitativo, do qual participaram 34 mulheres, que responderam ao questionário sociodemográfico e de Avaliação de Prazer e Sofrimento no Trabalho, além disso, destas, sete responderam a uma entrevista. Os dados quantitativos foram submetidos à análise estatística e, os qualitativos, à análise de conteúdo, com apoio no referencial teórico da Psicodinâmica do Trabalho para discussão dos dados. Na amostra, 52,9% das mulheres indicaram manifestações sintomáticas ou agravos à saúde e estabeleceram relação deles com o trabalho. As gestoras indicaram predominantemente estratégias de enfrentamento individuais, incluindo psicoterapia, uso de medicação, prática de terapias integrativas, espirituais e atividades físicas, além das pausas e de alguns recursos de enfrentamento coletivo, tais como encontro e conversa com colegas, amigos e familiares. Concluímos que são necessárias estratégias institucionais para reduzir o sofrimento e desgaste destas profissionais, prevenir o adoecimento e promover o prazer no trabalho. |
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spelling | doaj.art-9c388e4004ab4bc3bf4dfa180694fc202022-12-21T21:28:44ZengUniversidade de São PauloSaúde e Sociedade1984-04702021-10-0130410.1590/s0104-12902021200048Mulheres na gestão do ensino superior: adoecimento e estratégias de enfrentamento das demandas do trabalhoValicir Melchiors Trebienhttps://orcid.org/0000-0002-4136-6055Letícia de Lima Trindadehttps://orcid.org/0000-0002-7119-0230Simone Coelho Amestoyhttps://orcid.org/0000-0001-8310-2157Vanessa Corralohttps://orcid.org/0000-0003-4234-4875Denise Azambuja Zocchehttps://orcid.org/0000-0003-4754-8439Maiara Bordignonhttps://orcid.org/0000-0001-7766-4612Resumo Este artigo investiga o adoecimento e as estratégias de enfrentamento do sofrimento no trabalho entre mulheres em cargos de gestão no ensino superior. Para tal, foi realizado estudo de caso quali-quantitativo, do qual participaram 34 mulheres, que responderam ao questionário sociodemográfico e de Avaliação de Prazer e Sofrimento no Trabalho, além disso, destas, sete responderam a uma entrevista. Os dados quantitativos foram submetidos à análise estatística e, os qualitativos, à análise de conteúdo, com apoio no referencial teórico da Psicodinâmica do Trabalho para discussão dos dados. Na amostra, 52,9% das mulheres indicaram manifestações sintomáticas ou agravos à saúde e estabeleceram relação deles com o trabalho. As gestoras indicaram predominantemente estratégias de enfrentamento individuais, incluindo psicoterapia, uso de medicação, prática de terapias integrativas, espirituais e atividades físicas, além das pausas e de alguns recursos de enfrentamento coletivo, tais como encontro e conversa com colegas, amigos e familiares. Concluímos que são necessárias estratégias institucionais para reduzir o sofrimento e desgaste destas profissionais, prevenir o adoecimento e promover o prazer no trabalho.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-12902021000400316&tlng=ptSaúde do TrabalhadorMulheres TrabalhadorasOrganização e AdministraçãoEducação Superior |
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