Judith Butler: um formidável “erro” de tradução (primeira parte) = Judith Butler: a formidable translation “mistake” (first part) = Judith Butler: un formidable “error” de traducción (primer parte)
O presente artigo debruça-se sobre a tradução argentina do livro Who Sings the Nation-State? de Butler e Spivak. Colocando em questão a relação entre tradução e hino nacional para sublinhar o possível nacionalismo atinente a determinadas manifestações políticas, esse mesmo livro, não obstante a sua...
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Editora da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (EDIPUCRS)
2020-01-01
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description | O presente artigo debruça-se sobre a tradução argentina do livro Who Sings the Nation-State? de Butler e Spivak. Colocando em questão a relação entre tradução e hino nacional para sublinhar o possível nacionalismo atinente a determinadas manifestações políticas, esse mesmo livro, não obstante a sua própria advertência sobre a necessidade de inclinação para cantar o hino, “erra” a grafia de “Il [sic] pueblo unido jamás sera [sic] vencido” ao citá-lo. Entretanto, será esse o caso de um “erro” deliberado, de uma contradição performativa? Com que inclinação Butler terá citado essa canção? E o que poderia significar o fato de que, havendo suspeita de nacionalismo de um lado, de outro parece não haver, pois o tradutor da edição argentina “corrige” esses erros e, ao mesmo tempo, testemunha, em nota de rodapé, que estão “En español en el original”? Analisando esses impasses da tradução, o artigo pretende indicar a contundência política que há na tarefa do tradutor e nas formas com que a literatura infringe as gramáticas |
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