Avaliação do Índice de Complexidade da Farmacoterapia em Pacientes de um Ambulatório de Transplante Renal
Objetivo: Avaliar a complexidade da farmacoterapia de pacientes transplantados renais de um ambulatório do Centro-Oeste. Métodos: Trata-se de um estudo que respeita um desenho transversal descritivo de avaliação do índice de complexidade do tratamento farmacológico por meio da análise documental dos...
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Published: |
Associação Brasileira de Transplante de Órgãos
2022-06-01
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Series: | Brazilian Journal of Transplantation |
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Online Access: | https://bjt.emnuvens.com.br/revista/article/view/448/471 |
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author | Dayani Galato Isabela Godoy Simões Letícia Santana da Silva Soares |
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description | Objetivo: Avaliar a complexidade da farmacoterapia de pacientes transplantados renais de um ambulatório do Centro-Oeste. Métodos: Trata-se de um estudo que respeita um desenho transversal descritivo de avaliação do índice de complexidade do tratamento farmacológico por meio da análise documental dos prontuários. Para o cálculo desse índice, foram considerados os medicamentos de uso contínuo do paciente, sendo adotado o índice de complexidade da farmacoterapia (ICFT). Para determinar as faixas de classificação do ICFT, foi realizada análise de um grupo maior de pacientes (amostra significativa), sendo adotados para isso os quartis dos resultados do ICFT. Para a descrição da influência dos medicamentos sobre o ICFT, foi adotada uma amostra piloto. Resultados: Foram incluídos 247 pacientes no estudo para a definição dos estratos de complexidade do tratamento. O ICFT na amostra variou de 10 a 83,5, e, pela análise dos quartis, até 22,5 foi considerado de baixa complexidade, entre 22,6 e 27 de média complexidade, entre 27,1 e 36 de alta complexidade e acima de 36,1 de muito alta complexidade. O estudo de casos para a avaliação do ICFT ocorreu com 20 pacientes (estudo de casos) e demonstrou que a complexidade não é definida pelo tratamento imunossupressor, mas sim pelos medicamentos usados para as doenças de base ou os problemas de saúde advindos da idade e da imunossupressão (comorbidades). A diabetes mellitus aparece como doença que mais contribui para a complexidade por meio do uso das insulinas. Conclusão: Pacientes com maior número de doses de medicamentos e com quadros dependentes de insulinoterapia associada à farmacoterapia imunossupressora são os de maior complexidade e demandam maior necessidade de acompanhamento pelas dificuldades enfrentadas no tratamento. |
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spelling | doaj.art-9cec0ba6f79a49f39fa0642e068f1dff2022-12-22T00:57:34ZengAssociação Brasileira de Transplante de ÓrgãosBrazilian Journal of Transplantation2764-15892022-06-01252e522e0522https://doi.org/10.53855/bjt.v25i2.448_ptAvaliação do Índice de Complexidade da Farmacoterapia em Pacientes de um Ambulatório de Transplante RenalDayani Galato0Isabela Godoy Simões1Letícia Santana da Silva Soares2Universidade de Brasília – Brasília (DF), Brasil.Universidade de Brasília – Brasília (DF), Brasil.Universidade de Brasília – Brasília (DF), Brasil.Objetivo: Avaliar a complexidade da farmacoterapia de pacientes transplantados renais de um ambulatório do Centro-Oeste. Métodos: Trata-se de um estudo que respeita um desenho transversal descritivo de avaliação do índice de complexidade do tratamento farmacológico por meio da análise documental dos prontuários. Para o cálculo desse índice, foram considerados os medicamentos de uso contínuo do paciente, sendo adotado o índice de complexidade da farmacoterapia (ICFT). Para determinar as faixas de classificação do ICFT, foi realizada análise de um grupo maior de pacientes (amostra significativa), sendo adotados para isso os quartis dos resultados do ICFT. Para a descrição da influência dos medicamentos sobre o ICFT, foi adotada uma amostra piloto. Resultados: Foram incluídos 247 pacientes no estudo para a definição dos estratos de complexidade do tratamento. O ICFT na amostra variou de 10 a 83,5, e, pela análise dos quartis, até 22,5 foi considerado de baixa complexidade, entre 22,6 e 27 de média complexidade, entre 27,1 e 36 de alta complexidade e acima de 36,1 de muito alta complexidade. O estudo de casos para a avaliação do ICFT ocorreu com 20 pacientes (estudo de casos) e demonstrou que a complexidade não é definida pelo tratamento imunossupressor, mas sim pelos medicamentos usados para as doenças de base ou os problemas de saúde advindos da idade e da imunossupressão (comorbidades). A diabetes mellitus aparece como doença que mais contribui para a complexidade por meio do uso das insulinas. Conclusão: Pacientes com maior número de doses de medicamentos e com quadros dependentes de insulinoterapia associada à farmacoterapia imunossupressora são os de maior complexidade e demandam maior necessidade de acompanhamento pelas dificuldades enfrentadas no tratamento.https://bjt.emnuvens.com.br/revista/article/view/448/471transplante de rimuso de medicamentosimunosupressão |
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