Helena: representações de práticas de leitura e configurações do leitorado oitocentista brasileiro no romance machadiano
<p><strong>Resumo</strong>: Este artigo estuda as representações de atos de leitura presentes no romance <em>Helena</em>, de Machado de Assis, interpretando-as como instrumentos capazes de configurar o leitorado brasileiro oitocentista. Para tanto, são analisadas compar...
Main Authors: | , |
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Format: | Article |
Language: | Catalan |
Published: |
Universidade Federal de Minas Gerais
2011-10-01
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Series: | Caligrama: Revista de Estudos Românicos |
Online Access: | http://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/caligrama/article/view/177 |
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author | Patrícia Kátia da Costa Pina Vânia Lúcia Menezes Torga |
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description | <p><strong>Resumo</strong>: Este artigo estuda as representações de atos de leitura presentes no romance <em>Helena</em>, de Machado de Assis, interpretando-as como instrumentos capazes de configurar o leitorado brasileiro oitocentista. Para tanto, são analisadas comparativamente as cenas de leitura protagonizadas por D. Úrsula, Helena e Estácio, tendo em vista as relações sociais, políticas e históricas que cercam a trama e as personagens recortadas. São observados modos de ler “masculinos” e “femininos”, que viabilizam a reflexão sobre o lugar da mulher nesse Brasil ainda patriarcal e já caminhando para o capitalismo. O objetivo é investigar de que maneira esse romance machadiano funciona para formar e manter padrões de gosto pela leitura literária. A argumentação se sustenta, fundamentando-se nas ideias de Wolfgang Iser, Roger Chartier, Marisa Lajolo, Regina Zilberman, Hélio Guimarães, entre outros.<br /><strong>Palavras-chave</strong>: Machado de Assis; <em>Helena</em>; leitura; gênero.</p><p><strong>Resumen</strong>: Este artículo estudia las representaciones de actos de lectura presentes en la novela <em>Helena</em>, de Machado de Assis, interpretándolas como instrumentos capaces de configurar el lector brasileño decimonónico. Para eso, se analizan de forma comparativa las escenas de lectura protagonizadas por Doña Úrsula, Helena y Estácio, considerando las relaciones sociales, políticas e históricas que involucran la trama y los personajes en cuestión. Se observan modos de leer “masculinos” y “femeninos”, que hacen viable la reflexión sobre el lugar de la mujer en ese Brasil aún patriarcal y caminando ya hacia el capitalismo. El objetivo es investigar de qué manera esa novela machadiana funciona para formar y mantener patrones de gusto por la lectura literaria. La argumentación se sostiene, fundamentándose en las ideas de Wolfgang Iser, Roger Chartier, Marisa Lajolo, Regina Zilberman, Hélio Guimarães, entre otros.<br /><strong>Palabras-clave</strong>: Machado de Assis; <em>Helena</em>; lectura; género.</p><strong>Keywords</strong>: Machado de Assis; <em>Helena</em>; reading; gender. |
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spelling | doaj.art-9ced0ee5a08847ef8a995eb8d764172a2022-12-21T23:50:10ZcatUniversidade Federal de Minas GeraisCaligrama: Revista de Estudos Românicos0103-21782238-38242011-10-0113018920910.17851/2238-3824.13.0.189-209146Helena: representações de práticas de leitura e configurações do leitorado oitocentista brasileiro no romance machadianoPatrícia Kátia da Costa Pina0Vânia Lúcia Menezes Torga1Universidade Estadual de Santa CruzUniversidade Estadual de Santa Cruz<p><strong>Resumo</strong>: Este artigo estuda as representações de atos de leitura presentes no romance <em>Helena</em>, de Machado de Assis, interpretando-as como instrumentos capazes de configurar o leitorado brasileiro oitocentista. Para tanto, são analisadas comparativamente as cenas de leitura protagonizadas por D. Úrsula, Helena e Estácio, tendo em vista as relações sociais, políticas e históricas que cercam a trama e as personagens recortadas. São observados modos de ler “masculinos” e “femininos”, que viabilizam a reflexão sobre o lugar da mulher nesse Brasil ainda patriarcal e já caminhando para o capitalismo. O objetivo é investigar de que maneira esse romance machadiano funciona para formar e manter padrões de gosto pela leitura literária. A argumentação se sustenta, fundamentando-se nas ideias de Wolfgang Iser, Roger Chartier, Marisa Lajolo, Regina Zilberman, Hélio Guimarães, entre outros.<br /><strong>Palavras-chave</strong>: Machado de Assis; <em>Helena</em>; leitura; gênero.</p><p><strong>Resumen</strong>: Este artículo estudia las representaciones de actos de lectura presentes en la novela <em>Helena</em>, de Machado de Assis, interpretándolas como instrumentos capaces de configurar el lector brasileño decimonónico. Para eso, se analizan de forma comparativa las escenas de lectura protagonizadas por Doña Úrsula, Helena y Estácio, considerando las relaciones sociales, políticas e históricas que involucran la trama y los personajes en cuestión. Se observan modos de leer “masculinos” y “femeninos”, que hacen viable la reflexión sobre el lugar de la mujer en ese Brasil aún patriarcal y caminando ya hacia el capitalismo. El objetivo es investigar de qué manera esa novela machadiana funciona para formar y mantener patrones de gusto por la lectura literaria. La argumentación se sostiene, fundamentándose en las ideas de Wolfgang Iser, Roger Chartier, Marisa Lajolo, Regina Zilberman, Hélio Guimarães, entre otros.<br /><strong>Palabras-clave</strong>: Machado de Assis; <em>Helena</em>; lectura; género.</p><strong>Keywords</strong>: Machado de Assis; <em>Helena</em>; reading; gender.http://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/caligrama/article/view/177 |
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