A violência de Sócrates

Walter Benjamin discorda daqueles que acreditam que a morte de Sócrates tem o mesmo estatuto do ato trágico. Este artigo faz uma análise do ensaio de juventude “Sócrates” (1916) a partir da concepção benjaminiana de linguagem, na qual o silêncio é o doador de significado, o mesmo silêncio da morte...

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Main Author: Wilson Antonio Frezzatti Jr.
Format: Article
Language:English
Published: Pontificia Universidade Católica de Campinas 2015-07-01
Series:Reflexão
Online Access:https://periodicos.puc-campinas.edu.br/reflexao/article/view/3123
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description Walter Benjamin discorda daqueles que acreditam que a morte de Sócrates tem o mesmo estatuto do ato trágico. Este artigo faz uma análise do ensaio de juventude “Sócrates” (1916) a partir da concepção benjaminiana de linguagem, na qual o silêncio é o doador de significado, o mesmo silêncio da morte do herói trágico. Benjamin descreve o diálogo socrático quase como um estupro. As perguntas de Sócrates perseguem e acossam as respostas, não há delicadeza, nem genialidade. Sócrates persegue a episteme com ódio e desejo, tornando-a objetiva. Palavras-chave: Linguagem; Maiêutica; Silêncio; Tragédia; Walter Benjamin.
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