Ablaçao por Cateter com Radiofreqüência em Vias Acessórias Esquerdas: Abordagem Transaórtica Versus Transseptal
O objetivo deste estudo foi comparar a eficácia e a segurança das técnicas retroaórtica (n=25) e transseptal, utilizadas na ablaçao por cateter com radiofreqüência de vias acessórias esquerdas em 55 pacientes. A abordagem transseptal incluiu 4 pacientes com forame oval patente e 31 submetidos a punç...
Main Authors: | , , , , , , |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Linceu Editorial
1997-10-01
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Series: | Journal of Cardiac Arrhythmias |
Subjects: | |
Online Access: | https://jca.emnuvens.com.br/jca/article/view/3086 |
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author | Eduardo Back STERNICK Luíz Márcio GERKEN Maurício Rezende BARBOSA Antonio Luís A. O. SOBRINHO Antonio César de SOUZA Bayard GONTIJO FILHO Mário O. VRANDECIC |
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description | O objetivo deste estudo foi comparar a eficácia e a segurança das técnicas retroaórtica (n=25) e transseptal, utilizadas na ablaçao por cateter com radiofreqüência de vias acessórias esquerdas em 55 pacientes. A abordagem transseptal incluiu 4 pacientes com forame oval patente e 31 submetidos a punçao do septo interatrial pela técnica de Brockenbrough. Na presença de forame oval permeável a abordagem transseptal era a de eleiçao. Na sua ausência, os pacientes foram aleatoriamente submetidos a uma ou outra técnica. A exceçao foram os pacientes com menos de 16 anos (n=12), quando a preferência recaiu sobre a transseptal, com o intuito de ablacionar a inserçao atrial da via anômala (10/12). Em 28 pacientes adotou¬se primariamente a via transseptal, além de outros 7 casos onde esta via de acesso foi utilizada numa segunda sessao (6 pacientes com falha e 1 paciente com recorrência, previamente submetidos a uma sessao inicial com acesso retroaórtico). A via retroaórtica proporcionou 73% de sucesso (19/25 pacientes), enquanto que a via transseptal obteve 92% de sucesso (32/35)(P=0,2). O índice de eficácia global foi de 93% (51/55 pacientes). Para ambas as técnicas, nao houve diferença significativa (análise univariável) entre o número de aplicaçoes de radiofreqüência, o tempo total do procedimento e o intervalo delta-V nos casos com Wolff-Parkinson-White (WPW). Observou-se menor relaçao AV nos sítios com ablaçao com sucesso na via de acesso retroaórtica (0,3±0,2) em comparaçao com técnica transseptal (0,8±0,5) (P=0,03), provavelmente porque o alvo da ablaçao na técnica transaórtica foi a inserçao ventricular. Nao ocorreram complicaçoes com ambas as técnicas. O tempo total do procedimento nao diferiu entre as técnicas retroaórtica (120±32min.) e transseptal (136±58min.) (P=0,8). Conclusao: 1- A utilizaçao da técnica transseptal se mostrou segura, além de nao ter prolongado o tempo total do procedimento; 2- Observamos maior eficácia utilizando o acesso transseptal, a despeito da nao significância estatística (P=0,2). |
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spelling | doaj.art-9d00ad9561dc466ea63ca6a7aa9b82922022-12-22T01:30:46ZengLinceu EditorialJournal of Cardiac Arrhythmias2674-74721997-10-01104Ablaçao por Cateter com Radiofreqüência em Vias Acessórias Esquerdas: Abordagem Transaórtica Versus Transseptal Eduardo Back STERNICK Luíz Márcio GERKEN Maurício Rezende BARBOSA Antonio Luís A. O. SOBRINHO Antonio César de SOUZA Bayard GONTIJO FILHO Mário O. VRANDECICO objetivo deste estudo foi comparar a eficácia e a segurança das técnicas retroaórtica (n=25) e transseptal, utilizadas na ablaçao por cateter com radiofreqüência de vias acessórias esquerdas em 55 pacientes. A abordagem transseptal incluiu 4 pacientes com forame oval patente e 31 submetidos a punçao do septo interatrial pela técnica de Brockenbrough. Na presença de forame oval permeável a abordagem transseptal era a de eleiçao. Na sua ausência, os pacientes foram aleatoriamente submetidos a uma ou outra técnica. A exceçao foram os pacientes com menos de 16 anos (n=12), quando a preferência recaiu sobre a transseptal, com o intuito de ablacionar a inserçao atrial da via anômala (10/12). Em 28 pacientes adotou¬se primariamente a via transseptal, além de outros 7 casos onde esta via de acesso foi utilizada numa segunda sessao (6 pacientes com falha e 1 paciente com recorrência, previamente submetidos a uma sessao inicial com acesso retroaórtico). A via retroaórtica proporcionou 73% de sucesso (19/25 pacientes), enquanto que a via transseptal obteve 92% de sucesso (32/35)(P=0,2). O índice de eficácia global foi de 93% (51/55 pacientes). Para ambas as técnicas, nao houve diferença significativa (análise univariável) entre o número de aplicaçoes de radiofreqüência, o tempo total do procedimento e o intervalo delta-V nos casos com Wolff-Parkinson-White (WPW). Observou-se menor relaçao AV nos sítios com ablaçao com sucesso na via de acesso retroaórtica (0,3±0,2) em comparaçao com técnica transseptal (0,8±0,5) (P=0,03), provavelmente porque o alvo da ablaçao na técnica transaórtica foi a inserçao ventricular. Nao ocorreram complicaçoes com ambas as técnicas. O tempo total do procedimento nao diferiu entre as técnicas retroaórtica (120±32min.) e transseptal (136±58min.) (P=0,8). Conclusao: 1- A utilizaçao da técnica transseptal se mostrou segura, além de nao ter prolongado o tempo total do procedimento; 2- Observamos maior eficácia utilizando o acesso transseptal, a despeito da nao significância estatística (P=0,2). https://jca.emnuvens.com.br/jca/article/view/3086ablaçao por cateter, radiofreqüência, técnicas de ablaçao, punçao transseptal, abordagem retroaórtica, abordagem transaórtica |
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