Psicoterapia baseada na mentalização de crianças que sofreram maus-tratos Psicoterapia basada el la mentalización de niños que fueron maltratados The mentalization-based treatment of children who were maltreated
Este estudo investigou a possibilidade de desenvolvimento da capacidade de mentalização na psicoterapia de crianças que sofreram maus-tratos. Com base na vertente psicanalítica da teoria do apego e nos estudos sobre função reflexiva e capacidade de mentalização, foi realizado um estudo qualitativo,...
Main Authors: | , |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Universidade Estadual de Maringá
2011-03-01
|
Series: | Psicologia em Estudo |
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Online Access: | http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-73722011000100008 |
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author | Vera Regina Röhnelt Ramires Lucia Rech Godinho |
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description | Este estudo investigou a possibilidade de desenvolvimento da capacidade de mentalização na psicoterapia de crianças que sofreram maus-tratos. Com base na vertente psicanalítica da teoria do apego e nos estudos sobre função reflexiva e capacidade de mentalização, foi realizado um estudo qualitativo, pautado pelo método clínico. O procedimento adotado foi o Estudo de Casos Múltiplos, e os participantes, duas meninas de 10 e 12 anos de idade e seus cuidadores. Os instrumentos utilizados para a coleta de dados foram: entrevistas semiestruturadas, hora de jogo, Teste das Fábulas e Manchester Child Attachment Story Task - MCAST, além das sessões de psicoterapia. O MCAST foi reaplicado após as 20 primeiras sessões de psicoterapia. Os principais resultados apontaram vínculos afetivos do tipo de apego inseguro, capacidade de mentalização limitada antes da psicoterapia e mudanças na capacidade de mentalização após as 20 primeiras sessões de atendimento das crianças participantes.<br>Este estudio investigó la posibilidad de desarrollar la capacidad de la mentalización en la psicoterapia de niños que sufrieron abusos. Basado en la teoría psicoanalítica del apego, y los estudios en la función reflexiva y la capacidad de mentalización, se realizó un estudio cualitativo, orientado por el método clínico. El procedimiento adoptado fue el estudio de casos múltiples y los participantes, dos niñas de 10 y 12 años de edad y sus cuidadores. Los instrumentos utilizados para recoger datos fueron entrevistas semi-estructuradas, hora del juego, Prueba de las Fábulas y Manchester Child Attachment Story Task - MCAST, además de sesiones de psicoterapia. El MCAST se volvió a aplicar después de las primeras 20 sesiones de psicoterapia. Los resultados mostraron vínculos emocionales con el tipo de apego inseguro, limitada capacidad de mentalización antes de la psicoterapia y cambios en la mentalización después de las primeras 20 sesiones de las niñas participantes.<br>This study investigated the possibility of developing the mentalization capacity in the psychotherapy of children who suffered abuse. Based on psychoanalytic theory and studies in reflective function and mentalization capacity, we carried out a qualitative study, guided by the clinical method. The procedure adopted was the Multiple Case Study and the participants were two girls aged 10 and 12 years old and their caregivers. The instruments used to collect data were semi-structured interviews, Play Time, Fables Test and Manchester Child Attachment Story Task - MCAST, in addition to psychotherapy sessions. The MCAST was reapplied after the first 20 sessions of psychotherapy. The results showed insecure attachment, limited capacity for mentalization before psychotherapy and changes in mentalization after the first 20 sessions. |
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