Summary: | A década de 1940 é muito profícua na produção de leituras sobre a obra de Eça de Queirós. A escolha de trabalhar com três importantes críticos – António Sérgio, António José Saraiva e Antonio Candido – recai sobre a natureza de seus trabalhos, pois estes trazem estruturações teóricas diversas das leituras geralmente biográficas, típicas desse período. Assim, a opção desses autores por trabalhar com uma perspectiva calcada na obra de Eça traz observações valorizadas até os dias atuais. Desse modo, ao analisar as continuidades e descontinuidades de suas argumentações, desnuda-se o momento e o local em que essas leituras foram produzidas, fazendo com que as críticas ganhem em significação.
|