TESTE DE CONHECIMENTOS PRÉ E PÓS-ESTÁGIO DE INFECTOLOGIA PARA INTERNOS DE MEDICINA

Introdução: A estratégia de aplicar uma avaliação do nível de conhecimento pré e pós-estágio dos internos no IIERibas é procedimento de rotina há tempos, porém as restrições sanitárias impostas pela covid-19 têm se apresentado como um potencial agravo da qualidade do ensino médico. Objetivo: Rever o...

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Bibliographic Details
Main Authors: Irene Walter de Freitas, Anna Christina Nunes D. Ambrosio, Ricardo Helbert Bammann
Format: Article
Language:English
Published: Elsevier 2022-09-01
Series:Brazilian Journal of Infectious Diseases
Online Access:http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1413867022002690
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description Introdução: A estratégia de aplicar uma avaliação do nível de conhecimento pré e pós-estágio dos internos no IIERibas é procedimento de rotina há tempos, porém as restrições sanitárias impostas pela covid-19 têm se apresentado como um potencial agravo da qualidade do ensino médico. Objetivo: Rever os resultados obtidos com este teste pré e pós-estágio dos internos que atuaram no IIERibas de fevereiro de 2021 a abril de 2022, com a retomada dos estágios pós-pandemia. Método: Uma avaliação com 10 questões de múltipla escolha (quatro alternativas) sobre conceitos básicos da Infectologia (temas fixos) foi aplicada no 1° dia de cada estágio (presencial), questões estas repetidas de forma aleatória em meio a outras tantas perguntas na prova final. Ao término do estágio acontece sempre a correção da prova final (com presença facultativa) conduzida pela chefia do Setor, mas a frequência dos internos nesta “revisão do conteúdo” costuma ser pequena. Resultados: Foram 262 internos que estagiaram no IIERibas neste período e completaram as duas etapas do teste (pré e pós-estágio). O percentual de acerto de todas as questões ANTES do estágio foi de 75,4%, aumentando para 83,2% DEPOIS do estágio (p = 0,037 pelo test t de Student para amostras pareadas). Os temas com maior porcentagem de acerto no pré e pós-estágio foram, respectivamente, sífilis (97,7 e 100,0%), transmissão e prevenção de doenças infecciosas (84,10 e 94,6%), antropozoonoses (79,4 e 93,1%), conceitos básicos de biossegurança (77,5 e 87,7%) e hepatites virais (77,5 e 91,6%). Os temas com menor porcentagem foram meningites (38,2 e 63,0%) e antibioticoterapia (63,4 e 65,6%). “Urgências em Infectologia” foi o resultado mais conflitante, com um índice de acerto de 68,7% no pré-estágio que reduziu para 47,7% no pós. Tomando como referencial as notas individuais, a média da nota de todos os alunos no pré foi de 7,51 e aumentou para 8,20 no pós, mas a mediana nas duas etapas foi a mesma: nota 8. Das 597 respostas erradas na fase pré, 406 foram corrigidas (68,0% de “inversão positiva”) na prova final, no entanto 222 das 2.006 respostas certas da fase pré viraram erradas (11,1% de “inversão negativa”) no final do estágio. Conclusão: A comparação entre os resultados de uma mesma prova ANTES e DEPOIS é útil para o direcionamento do conteúdo teórico-prático a ser abordado durante o estágio e nos permite identificar várias oportunidades de melhorias.
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