Associação de PTH e espessura carotídea em pacientes com falência renal crônica e hiperparatireoidismo secundário
Introdução: Doenças cardiovasculares (DCVs) são as principais causas de mortalidade em pacientes portadores de falência renal crônica (FRC). Diversos fatores de risco estão envolvidos na patogênese e são classificados em tradicionais - que afetam a população em geral; e não tradicionais - que são pe...
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Sociedade Brasileira de Nefrologia
2014-09-01
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spelling | doaj.art-9e02a27771254221abfb8399eb43d3242022-12-22T01:29:34ZengSociedade Brasileira de NefrologiaBrazilian Journal of Nephrology2175-82392014-09-0136331531910.5935/0101-2800.20140045S0101-28002014000300315Associação de PTH e espessura carotídea em pacientes com falência renal crônica e hiperparatireoidismo secundárioAndré Falcão Pedrosa CostaFelipe BarufaldiMarcelo Augusto Duarte SilveiraVitorino Modesto dos SantosPedro de Lemos MenezesIntrodução: Doenças cardiovasculares (DCVs) são as principais causas de mortalidade em pacientes portadores de falência renal crônica (FRC). Diversos fatores de risco estão envolvidos na patogênese e são classificados em tradicionais - que afetam a população em geral; e não tradicionais - que são peculiares aos pacientes renais crônicos. Hiperparatireoidismo secundário, um fator não tradicional e comum na FRC, causa aumento da taxa de reabsorção óssea e mobilização do cálcio e do fósforo. À medida que o produto cálcio x fósforo aumenta, a solubilidade desse par iônico pode ser excedida e ocorrer deposição de fosfato de cálcio nos tecidos cardiovasculares (denominada calcificação metastática). Objetivo: Verificar possível relação entre a espessura da artéria carótida primitiva e os níveis de PTH em pacientes com FRC. Métodos: Foram realizados exames ultrassonográficos com Doppler para medir a espessura da artéria carótida e avaliar possíveis correlações entre diferentes elevações nos níveis séricos do PTH, distúrbios minerais e fatores de risco tradicionais e as alterações encontradas na carótida de portadores de FRC dialítica e hiperparatireoidismo secundário. Resultados: Foi observada diferença no nível de colesterol e na idade dos pacientes que apresentavam sinais de calcificação arterial. Também foi detectada relação significativa entre os níveis de PTH e a espessura da parede da carótida (r = 0,31; p = 0,03). Conclusão: Dados desse estudo mostram a possível concomitância de fatores tradicionais e os relacionados com a FRC na gênese das DCVs na uremia.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-28002014000300315&lng=en&tlng=enartéria carótida primitivacardiopatiasfalência renal crônicahiperparatireoidismo secundário |
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