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O objetivo do trabalho é discutir a relação entre novas tecnologias e trabalho, problematizando as diferentes dimensões entre organização e controle do trabalho. Nosso foco consiste em analisar, a partir de um estudo de caso realizado no setor de fumo em Uberlândia/MG entre 2005-2007, até que ponto um conjunto de novas qualificações e habilidades demandadas pelas empresas está implicando em maior autonomia do trabalhador no chão de fábrica e revertendo a extrema divisão entre concepção e execução do trabalho, pilar do padrão de acumulação taylorista-fordista. Ou se, ao contrário, potencializam o controle do capital sobre o trabalho. Inicialmente consideramos o trabalho e a formação dos trabalhadores à luz da teoria marxista para, em seguida, problematizamos a questão da ciência e da tecnologia como principal força produtiva. Concluímos com uma discussão sobre a introdução das inovações na indústria de fumo.
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