Terapia comportamental associada a psicofarmacoterapia em pacientes com transtorno obsessivo-compulsivo

OBJETIVO: Os autores realizaram um estudo aberto prospectivo, acompanhando durante 6 meses, 20 pacientes com diagnóstico de transtorno obsessivo-compulsivo, tratados com a associação de terapia comportamental (TC) e fármacos inibidores da recaptação (IRS) da serotonina com o objetivo de verificar a...

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Main Authors: Aristides V. Cordioli, Luciana Nerung, Lucia H.F. Ceitlin, Nyvea O. Souza
Format: Article
Language:English
Published: Hospital de Clinicas de Porto Alegre ; Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2022-06-01
Series:Clinical and Biomedical Research
Subjects:
Online Access:https://seer.ufrgs.br/index.php/hcpa/article/view/125051
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description OBJETIVO: Os autores realizaram um estudo aberto prospectivo, acompanhando durante 6 meses, 20 pacientes com diagnóstico de transtorno obsessivo-compulsivo, tratados com a associação de terapia comportamental (TC) e fármacos inibidores da recaptação (IRS) da serotonina com o objetivo de verificar a eficácia da associação de terapia comportamental e psicofarmacoterapia na redução de sintomas obsessivocompulsivos.  MATERIAIS E MÉTODOS: Foram utilizados como instrumentos para avaliar os resultados do tratamento as escalas YBOCS, Escala Global do NIMH, e Escala Subjetiva de Grau de Desconforto (SUDS), aplicadas antes do início, aos 3 e aos 6 meses de tratamento. RESULTADOS: Foi observada uma redução média na intensidade dos sintomas, aos 3 meses de 42% na escala YBOCS, de 14,28% na escala NIMH e de 24,4% na escala SUDS; aos 6 meses a redução foi de 72% na escala YBOCS, 71,42% na escala NIMH e de 61,9% na escala SUDS, respectivamente. O tratamento combinado se mostrou eficaz em 75% dos pacientes aos 3 meses, e em 85.6% aos 6 meses. CONCLUSÕES: Os resultados se revelaram independentes da idade, nível de  instrução, situação conjugal, tempo de duração do transtorno, modo de início, presença ou não de evento precipitante, e da intensidade dos sintomas no início do tratamento. Entretanto pacientes que anteriormente haviam utilizado IRS obtiveram uma redução menor na intensidade do sintomas, avaliados pela escala YBOCS aos 6 meses, num nível estatisticamente significativo, (p<0.0421).
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